Em meio às disputas das semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores, o Atlético quer se manter vivo na briga pelo G-6 do Campeonato Brasileiro, que garante vaga para a principal competição continental do ano seguinte. Para isso, no entanto, precisa melhorar a consistência defensiva. Um dado ilustra a campanha do Galo. Na nona posição, com 40 pontos, o alvinegro tem o quarto melhor ataque, mas também a quarta pior defesa.
No quesito ofensivo, são 40 gols marcados, atrás do quarto colocado Flamengo (45), do segundo Palmeiras (46) e do líder Botafogo (47). Pelo lado defensivo, sofreu 41 gols. Apenas o 12º colocado Criciúma (42), o 17º Vitória (44) e o lanterna Atlético Goianiense (47) têm desempenho pior. Em 28 partidas, o Atlético só não foi vazado em seis jogos — contra Bragantino, Cruzeiro (duas vezes), Corinthians, Cuiabá e Vasco.
Pela frente, o Atlético tem uma maratona de jogos decisivos. Na próxima quarta-feira (16), encara o Fortaleza fora de casa, pelo Brasileiro. No sábado (19), decide a semifinal da Copa do Brasil contra o Vasco, em São Januário, com a vantagem de ter vencido em casa por 2 a 1. Na terça seguinte, abre a série de confrontos contra o River Plate (ARG), na Arena MRV.
Distância para o G-6
Na nona posição, com 40 pontos, o Atlético está a 6 pontos do Internacional, sexto colocado. Também estão à frente na tabela: Cruzeiro, com 43, e Bahia, com 45. Os dois, no entanto, têm uma partida a mais do que o Galo. Se não conquistar nenhuma das copas, o alvinegro pode apostar na ampliação das vagas para ir à Libertadores do próximo ano.
Isso porque, caso o Botafogo, atual líder com 60 pontos, vença o Peñarol, na semifinal da Libertadores, e depois conquiste o título, o Brasileiro terá uma vaga a mais. O mesmo vale para o Flamengo, quarto colocado no Brasileirão, que está no outro lado da chave da Copa do Brasil, contra o Corinthians. Na Sul-Americana, o arquirrival Cruzeiro pode fazer crescer o número de vagas na competição de pontos corridos.