Torcedores do Atlético começam a chegar em frente à sede de Lourdes, local onde está marcado um protesto na noite desta quarta-feira (10 de julho). O ato, convocado pelas redes sociais, tem previsão de início às 20h. O grupo manifesta contra a diretoria do clube mineiro, pedindo por reforços e solução para a acústica da Arena MRV.
"A gente veio protestar contra a SAF, sobre transparência. Alguns dos integrantes da organização falaram sobre a acústica. Os jogos que eu fui também, de um lado do estádio, não escuto que o outro lado tá cantando. E as promessas que eles fizeram sobre a SAF, né? Na minha opinião, eu sempre fui contra a SAF e continuo contra", contou o atleticano Pedro Matos de Paiva.
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A ideia do protesto, segundo ele, surgiu no domingo (7 de julho), após a derrota por 3 a 0 para o Botafogo, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Na mesma data, a sede de Lourdes, onde o ato é realizado nesta quarta-feira (10), foi pichada em protesto.
"Foi depois de uma conversa entre os meninos. E, na segunda, estava bombando, foi assim até ontem, mas Galoucura soltou uma nota hoje. Ontem teve uma reunião no Instituto do Galo e isso deu uma esfriada no movimento, mas a gente está esperando umas 50, 60 pessoas aqui agora", acrescentou Paiva.
A Galoucura, principal torcida organizada do clube, não participa da manifestação. A decisão foi tomada após reunião entre integrantes da organizada e membros da diretoria alvinegra. Por meio de nota, publicada em seu perfil na rede social, a Galoucura afirmou que este é um momento de "apoio irrestrito" ao clube, ao técnico Gabriel Milito e ao elenco.
"Ressaltamos que a Galoucura irá continuar se portando, como sempre se portou, como órgão fiscalizador do Clube e questionará tudo aquilo que julgar estar errado ou aquém do que esperamos para nosso Glorioso Clube Atlético Mineiro. Por fim, o Galo somos nós, a torcida, a Massa. Ninguém jamais será maior do que a nossa instituição", disse.
Como publicado por O Tempo Sports, a alta cúpula do Atlético acompanha o movimento dos torcedores. Eles avaliam que o momento ruim da equipe, criticado pelos torcedores, ocorre por causa dos desfalques por lesões e também pelos que foram convocados para a Copa América.
“Muito trabalho, ética e paixão continuam e continuarão pautando o trabalho. Ideal seria ter apoio da Massa nos bons e maus momentos, mas sabemos que não funciona assim na vida real”, contou uma fonte ligada à diretoria da SAF do Atlético.