O protesto marcado por torcedores do Atlético para a sede de Lourdes, na quarta-feira (10/7), não é ignorado pelo Atlético. A alta cúpula avalia que todos os times têm bons e maus momentos, e que a atual gestão, que começou em 2020, passou por mais períodos de glórias do que frustrações. Mas entende que a atual situação é um desses momentos ruins, e que serão cada vez mais raros no futuro do clube.
Na balança do lado da gestão do clube pesam a favor os investimentos feitos no futebol (salários, luvas, contratações, comissão técnica etc.), que permanecem no mesmo patamar nos últimos três anos. O tamanho do elenco, desde que ganhou o Triplete em 2021, também não mudou.
O que de fato mudou foram as baixas no elenco principal no último mês. Cerca de dez jogadores ficaram fora - ou defenderam seleções, cartões ou se lesionaram.
Conforme apurou O TEMPO Sports, as ausências em função da Copa América - entre junho e julho deste ano - eram esperadas. O que saiu do planejamento foi a quantidade de baixas num curto período, o que foge de qualquer média histórica.
“Muito trabalho, ética e paixão continuam e continuarão pautando o trabalho. Ideal seria ter apoio da Massa nos bons e maus momentos, mas sabemos que não funciona assim na vida real”, contou uma fonte ligada à diretoria da SAF do Atlético.