O CEO do Atlético, Bruno Muzzi, divulgou o balanço da SAF do clube em 2024, na tarde desta quarta-feira (8), na sede administrativa de Lourdes. Entre os números, o aumento da dívida do Galo chamou a atenção. O endividamento líquido saltou de R$ 1,3 bilhão, em 2023, para R$ 1,4 bilhão, em 2024.
Para o CEO, as dívidas do Atlético aumentaram devido às contratações realizadas na janela de transferências do meio do ano. Lyanco, Junior Alonso, Bernard, Fausto Vera e Deyverson chegaram ao time. Antes, a expectativa era de que a dívida reduzisse para R$ 1,2 bilhão.
De acordo com os dados apresentados por Muzzi, o endividamento líquido do clube corresponde a gastos bancários (R$ 507 milhões), Arena MRV (410 milhões), Profut e PERSE (R$ 354 milhões) e contas a pagar (R$ 129 milhões).
Os valores que o Atlético deve para os bancos aumentaram de R$ 465 milhões para R$ 507 milhões no último ano. Já a dívida da Arena MRV, relacionadas ao CRI e ao PUT, tivem uma redução de R$ 486 milhões para R$ 410 milhões.
Em relação às dívidas que envolvem gastos com empréstimos e despesas com a Arena MRV, os valores chegam a R$ 917 milhões.
A redução da dívida do Galo não será tarefa fácil. O clube já havia apresentado um projeto de reestruturação dos CRIs da Arena MRV. Se antes a expectativa de quitação das dívidas era até 2026, agora o clube pretende começar a "inverter a curva" até 2028.
Endividamento líquido do Atlético desde 2019:
2019 - R$ 747 milhões
2020 - R$ 1,2 bilhão
2021 - R$ 1,5 bilhão
2022 - R$ 2 bilhões
2023 - R$ 1,3 bilhão
2024 - R$ 1,4 bilhão