Guilherme Arana celebrou, no último dia 28, cinco anos de trajetória com a camisa do Atlético, revelando uma história marcada por desafios, superação e uma paixão contagiante pelo Galo.
Em documentário especial da GaloTV, divulgado neste sábado (8) às vésperas do clássico contra o Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro 2025, o lateral compartilha momentos que definiram sua carreira e estreitaram seus laços com a torcida e a cidade.
Início complicado no Galo
Quando o paulistano Guilherme Arana chegou ao Atlético, em 2020, após passagem na Europa, encontrou um clube em crise. A eliminação precoce para o Afogados da Ingazeira na Copa do Brasil e a saída do técnico Dudamel marcaram seu início turbulento.
O lateral, no entanto, teve um aliado: Fábio Santos. "Ele me disse: 'Vem, aqui é um bom lugar'. E acertou", lembra Arana, destacando o apoio do colega de posição.
"Meu filho já tem sotaque mineiro"
A identificação de Arana com o clube transcende o gramado. No documentário, a esposa do jogador entrega: "Tudo em casa é do Galo". O filho Luigi, apaixonado pelo time, "se veste de Galo o dia todo", enquanto o caçula Guizinho "já nasceu com sotaque mineiro".
Na entrevista, Arana não escondeu o desejo de permanecer em Belo Horizonte após a aposentadoria: "Aqui está marcado na minha vida".
Arana deu apelido para Deyverson
O bom humor de Arana é famoso no vestiário. Deyverson, seu "irmão" no time, virou alvo das brincadeiras: "Ele me chama de janelinha por causa do dente que perdi".
Hulk brinca: "Ele é chato na zoeira, mas isso entrosa o grupo". Cuca, ex-técnico, completa: "Arana é o torcedor dentro de campo".
Lesão em 2022 e expectativa por 2026
O momento mais difícil da carreira de Arana veio em julho de 2022: uma lesão no joelho o afastou da Copa do Mundo. "Foi a pior fase da minha carreira. Tinha medo de não voltar", confessa.
Apoiado pela equipe médica, ele superou a cirurgia e hoje mira a Copa 2026: "Quero estar lá", diz, enquanto Hulk e Victor Bagy torcem por sua convocação.
2025: O ano de novas conquistas?
Após uma temporada 2024 amarga para o Galo, com duas finais perdidas (na Copa do Brasil e Libertadores) e o risco de rebaixamento para Série B, Arana projeta o novo ciclo neste ano.
"Para entrar na história, precisamos ganhar títulos", disse o lateral campeão brasileiro e da Copa do Brasil pelo Galo, em 2021.
Ao fim do documentário, Arana também explicou o bordão "Tamos aí", que assustou muitos torcedores do Galo: "É só um novo bordão de 2025. Fiquem tranquilos. Não vou sair".