Nas últimas semanas, o Atlético comunicou saídas importantes na estrutura de futebol do clube. Cássio Arreguy, ex-gerente de comunicação, saiu para trabalhar na CBF. Rodrigo Weber, ex-chefe do CIGA, deixou o Galo para atuar no futebol português. Nesta quarta, quem se despediu foi Cristiano Nunes, preparador físico que vai trabalhar na Seleção. Saídas fazem parte e, neste caso, há um padrão nas reposições.
O Galo resolveu as lacunas deixadas pelos três profissionais com pessoas que já estavam no clube. Pra vaga de Cássio, Fabrício Almeida, que já trabalhava no departamento. No CIGA, ainda não há definição de quem vai ocupar a cadeira da gerência, mas será alguém que já faz parte da equipe de dados do clube. Na preparação física, Ricardo Seguins, que já tem um bom tempo de Galo, foi promovido.
Que fique claro: isso não é uma crítica. As soluções caseiras podem, sim, dar muito certo (torço por isso!). De toda forma, indica que o clube tem aproveitado as saídas pra fazer um corte de gastos também fora do elenco.
Na manhã de quarta, no ‘Por dentro do Galo’ com Paulo Bracks, o CSO, ao falar sobre o CIGA, fez uma analogia dizendo que “o restaurante é o mesmo, só vai mudar o chefe de cozinha”. O ponto é que o chefe, neste caso (e nos outros também), é quem determina grande parte da qualidade do produto.
No futebol altamente competitivo de hoje em dia, a qualidade do trabalho do chefe de departamentos como o CIGA e a preparação física pode mudar (e muito) o resultado esportivo. Essas decisões são muito sensíveis e impactam diretamente no que acontece dentro do campo. Tomara que as manutenções internas sejam, de fato, o melhor caminho.
Saudações.