O atacante Rony chegou ao quarto gol com a camisa do Atlético na goleada de 4 a 0 sobre o América neste sábado (8), no Mineirão, no clássico de ida da final do Campeonato Mineiro. Ele marcou o gol que fechou o placar que dá ao Galo a condição de perder por até três gols de diferença sábado que vem no Horto para conquistar o título.
Após a partida, Rony falou sobre a felicidade de ter estufado as redes mais uma vez, comemorou a vantagem, mas pregou cautela para o jogo de volta. "Muito feliz pelo gol, por marcar de novo com a camisa do Atlético. Nosso intuito hoje era fazer um grande resultado, respeitando a equipe do América, que não chegou até aqui à toa. Em se tratando de uma final, você tem que entrar muito ligado e foi o que fizemos hoje. O mando de campo era nosso e a gente tinha que entrar muito forte para conseguir um gol. Graças a Deus conseguimos um gol ali que deu tranquilidade", disse Rony.
Sobre a goleada e a tranquilidade de poder até perder por três gols de diferença na volta, Rony manteve o respeito ao Coelho para o confronto decisivo. "Conseguimos fazer um grande resultado. Sabemos que nada acabou, sabemos que o jogo tem dessas coisas, quando você acha que dá para relaxar é que você tem que estar ligado, principalmente sabendo que tem um grande adversário por trás, e a gente sabe o que é o futebol. Muitas vezes, é muito imprevisível", alertou. o Atacante foi além. "Você tem que estar o tempo todo ligado, ligar o alerta, com toda a humildade, sabendo que temos o segundo jogo. Agora é descansar, descansar que tivemos uma semana muito puxada, descansar o corpo, descansar a mente, aproveitar com a família. E eu acredito que o elenco está de parabéns pelo grande resultado", completou o atacante.
Rony no Galo
Rony chegou ao clube no início da temporada e custou de US$ 6,5 milhões aos cofres do Atlético, cerca de R$ 40 milhões na cotação atual. O atacante foi peça chave do Palmeiras nos últimos anos e, por isso, despertou a atenção do técnico Cuca, que pediu pessoalmente a contratação do jogador.
Atualmente, o atacante não vinha mais sendo tão utilizado pelo técnico Abel Ferreira. Ele deixou o Verdão após cinco anos. Em cinco temporadas, marcou 70 gols em 284 partidas.