Tranquilo

Cazares: 'Se conseguisse manter o nível por 70 jogos, estaria no Real'

Equatoriano alega que o elevado número de jogos do calendário brasileiro compromete o rendimento de qualquer jogador

Por Thiago Nogueira
Publicado em 09 de outubro de 2019 | 18:09
 
 
 
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Entrevistado nesta quarta-feira (9), na Cidade do Galo, o meia Cazares rebateu as críticas que marcam a sua carreira: os altos e baixos nas atuações entre uma partida e outra. Ele está confirmado para o duelo de quinta-feira (10), contra o Flamengo, no Maracanã, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O equatoriano culpou o calendário de jogos do futebol brasileiro. "São quase 70 jogos no ano. Se eu conseguir manter os 70 jogos no mesmo nível, eu estou no Real Madrid. Ninguém aguenta essas viagens. A gente está focado em dar o melhor nos jogos e, às vezes, não acorda bem. Quando a gente está dentro do campo trata de fazer as coisas bem. As coisas não saem bem porque a vida é assim, acontece. Sempre estou tranquilo, se jogo mal ou bem. O negócio é ajudar os companheiros", destacou.

Cobrado pelo desempenho em campo, o meia faz uma diferenciação entre o que diz o torcedor pelas ruas e nas redes sociais. “Quando eu vejo um torcedor na rua, nenhum fala mal. Todos falam que você tem potencial, que é um baita jogador, que pode mudar as coisas. Na rede social, todo mundo xinga. Quando falam isso, eu dou risada. Eu não estou nem aí. Há muitos torcedores que não vão ao estádio e te xingam à toa, não sabem o esforço que a gente faz, os problemas que tem. A vida é assim. Vou fazer o melhor para o time e para os companheiros”, explicou.

Na entrevista, Cazares também falou, pela primeira vez, sobre o atraso na apresentação para o treinamento antes da partida contra o Internacional, que fez com que o técnico Rodrigo Santana o tirasse do time.

"Essas coisas são entre ele e eu, mas acontece. Quem na vida não chegou tarde em algum lugar. Dormi e cheguei 20 minutos atrasado, falaram que era 1 hora e 20. Mas, tranquilo. Treinei lá dentro (academia). Normal, ele falou comigo, alguns jogadores também. Mas já passou”, ressaltou.

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