O jovem goleiro Cleiton fará contra o Athletico-PR, no próximo sábado, na Arena da Baixada, a sétima partida seguida como titular do Galo. A brecha dada pelo ídolo Victor – que segue o trabalho de transição para o campo após uma tendinite no joelho esquerdo – é algo tão raro que Giovanni, “eterno reserva” do camisa 1, só conseguiu uma sequência igual duas vezes em cinco anos vestindo as cores do clube.

Victor chegou ao clube em meados de 2012 e só não esteve na meta quando se lesionou. Em 2017, depois de machucar o ombro, o titular ficou os quatro primeiros meses do ano fora de combate. Mas, mesmo assim, o máximo que o suplente Giovanni conseguiu emplacar foram sete partidas seguidas, já que houve momentos em que o reserva foi poupado, dando vez para Uilson jogar um pouco. Uilson, aliás, segue sem condições de jogo, recuperando-se de uma grave lesão no joelho, sofrida no fim de 2017.

Cleiton esteve no gol alvinegro nas últimas seis partidas, incluindo compromissos pelo Brasileirão e pela Sul-Americana. Coincidência ou não, a equipe de Rodrigo Santana passou a sofrer menos gols. Cleiton tomou três gols nesse intervalo: dois diante do Fortaleza, no empate de 2 a 2 (sendo um em cobrança de pênalti), e um contra o Fluminense, no último domingo, na vitória atleticana por 2 a 1.
Segundo o Footstats, Cleiton tem média de três defesas por partida, considerando as duas competições em disputa. O balanço também mostra três defesas consideradas mais difíceis.

Opção

Rodrigo Santana já deixou claro que Victor é o titular da equipe, mas, neste momento, ele não reúne as condições necessárias para voltar a jogar. “A gente sabe que o Victor é um ídolo. Mas ele está passando por uma fase de recuperação. No momento em que ele estiver liberado, eu vou sentar com o Chiquinho (preparador de goleiros) e definir”, afirmou.