O atacante Luan foi, ao lado de Ricardo Oliveira, o jogador que mais atuou na temporada: 56 jogos. Mas apenas em sete deles – o equivalente a 12,5% do total –, o jogador conseguiu suportar os 90 minutos de jogo.

Isso tem uma explicação. Por causa do histórico de lesões, sua presença em campo precisa ser dosada e o reforço muscular, trabalhado com um cuidado todo especial. O resultado se viu ao longo da temporada. “Em alguns jogos, saí no meio (da partida) – até para prevenir, me tiravam de campo. Que no ano que vem eu possa jogar os 90 minutos, inteiro, e fazer meus gols, dar mais assistências”, analisou.

Mesmo que não tenha atuado o tempo inteiro, Luan atuou a maior quantidade de jogos na temporada desde 2013, quando foi contratado pelo clube. Naquele ano, ele entrou em campo 63 vezes.
O jogador começou o ano na reserva, mas, depois, retomou a titularidade, já sob o comando de Thiago Larghi. E com Levir Culpi não foi diferente. Luan entrou como titular em 38 das 56 partidas de 2018, o correspondente a 68%.

Para obter a melhora física e clínica, Luan fez um trabalho diferente dos demais atletas. “Chego duas horas antes para fazer meu reforço físico na academia. E é bem puxado, mas fico feliz. Até dia de jogo eu desço (do hotel do CT para a academia) para fazer o meu reforço. Eu gosto, já me adapatei, mas é mérito não só meu, mas dos caras que estão me ajudando”, destacou, citando médicos, fisioterapeutas e preparadores físicos.

Veja AQUI os números do atacante Luan.

Importante na campanha do título da Libertadores de 2013 na condição de suplente, Luan teve uma grave lesão no joelho direito no começo de 2014. Depois de um 2015 também participativo, ele voltou a se machucar em 2016. No ano passado, ele também passou boa parte da temporada em tratamento no departamente médico, algo que não aconteceu em 2018.