Os planos eram emendar a terceira vitória seguida no Campeonato Brasileiro. Mas faltou combinar com o adversário. Em um jogo até com certa dose de emoção – bola na trave de Martín Silva no último segundo de partida – e recorde de público do Atlético no novo Independência – 22.452 torcedores – , o alvinegro não saiu do zero, nesta quinta-feira,  contra o Vasco, pela 20ª rodada.

Com o resultado, o Galo soma só um pontinho, chega a 34, e cai da quinta para a sexta posição no fim da 20ª, a primeira do returno. A partida marcou o duelo  de número 200 do Atlético no estádio do Horto, inaugurado em 2012.

Com Cazares na função de distribuir as jogadas, coube ao Atlético o papel de propor o jogo. O time, de uma forma geral, manteve uma postura intensa, arriscando passes em profundidade e variando jogadas.  Só que faltava aquele capricho no último passe ou uma melhor pontaria. A equipe carioca era só contra-ataque, mas embora raros, costumavam levar certo perigo.

Apesar do jogo corrido, o primeiro tempo ficou mesmo no 0 a 0. E bastou a segunda etapa começar para Victor salvar na conclusão de Maxi López.  O camisa 1 do Galo ainda salvaria outra mais tarde.  Da empolgação para a impaciência, a a torcida pediu a entrada de Luan. Ele entraria dez minutos depois da reivindicação. Tomás Andrade e Denilson foram outras alternativas de Larghi para mudar os rumos do jogo.

E o Galo até que voltou a se impor, criando chances, as melhores, no arremate de Elias, aos 16 min, e também com o volante num bate-rebate na área, aos 25 min. Outra oportunidade apareceu com Ricardo Oliveira, que tentou a cavadinha, de frente para Martín Silva, aos 32 min. Mas o pecado mesmo foi a cabeçada do Pastor na  trave aos 49 min. Não era a noite para a bola entrar.