O Atlético está com um pé, uma mão e mais da metade de todo o corpo na final do Campeonato Mineiro. A vitória por 2 a 0 no jogo de ida das semifinais, sobre a Caldense, dá a chance ao Galo de até perder no confronto de volta, coisa que não acontece no Mineirão há 300 dias, que ainda sim, estará na grande decisão Estadual.

Com o poder de decisão de Hulk, fica difícil não só para a Caldense, que foi valente e que buscou jogar da maneira que pôde, mas para qualquer adversário que encara o Galo no Gigante da Pampulha. São 31 jogos de invencibilidade no estádio e 17 vitórias seguidas no Mineirão.

O camisa sete ainda, de quebra, entrou para a história do Mineirão ao se tornar o maior goleador do estádio pós-reforma para a Copa do Mundo de 2014, com 32 gols.

O primeiro tempo serviu para confirmar um problema que o Galo precisa corrigir: os erros nas finalizações e de passes finais. Criou chances e poderia ter feito mais gols, mas balançou as redes duas vezes com Hulk. O segundo, de pênalti, após análise do VAR.

Na segunda etapa, o Galo se deu ao luxo de perder chances em profusão, acertar a bola na trave de Renan Rinaldi com Ademir, e ainda colocar jogadores em campo para ganhar ritmo para a sequência da temporada. 

Caldense 0 x 2 Atlético

Motivo: jogo de ida das semifinais do Campeonato Mineiro 2022

Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

Gols: Hulk (2) (A)

Cartões amarelos: Hulk (A); Mateus Muller, Íkaro (C)

Caldense

Renan Rinaldi; Yuri Ferraz, Lula, Jonathan Costa e Mateus Muller; Guilherme Borges, Íkaro (Paulo Vitor) e Alemão (Igor Pimenta); Filipi Sousa, Neto Costa (Pedro Gabriel) e Douglas Skilo (Kaíque). Técnico: Gian Rodrigues

Atlético

Everson; Guga (Tchê Tchê), Réver, Nathan Silva e Rubens; Allan (Otávio), Jair (Sasha) e Nacho (Zaracho); Ademir, Hulk e Keno (Borrero). Técnico: Turco Mohamed