Após o apito final no Mineirão e o resultado de 2 a 1 para o Atlético, o atacante Hulk disparou contra uma provocação feita pelo atacante Gabigol, do Flamengo, sobre o "inferno" que o Galo irá enfrentar no decisivo jogo da volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Maracanã, no próximo dia 13.

"Falar em ambiente, nós estamos acostumados em jogar em grandes ambientes com jogadores experientes, de seleção, cascudo etc. Então, não tem nenhum menino. Sabemos enfrentar a pressão que for, mas o importante é fazer o que o professor pede, entrar concentrado e dar o meu melhor", respondeu Hulk, o nome da partida no Mineirão.

"Não tem nada ganho ainda. Está encaminhado a primeira parte, mas temos a segunda parte para se Deus quiser garantir a vaga para próxima fase", concluiu o artiheiro do Galo, que chegou a seu 40º gol no Gigante da Pampulha.

Hulk jogou no sacrifício contra o Flamengo

Questionado por sair de campo mancando, Hulk explicou que vem sentindo dores na sola do pé direito devido à uma inflamação, e disse que jogou no sacrifício a segunda etapa do jogo desta quarta-feira, no Mineirão.

"Viemos de dois jogos bastante duros. Contra o Palmeiras, no gramado sintético e, depois, lá no Castelão. Foi um jogo muito pegado e o campo estava muito duro, e tive uma inflamação na sola do pé, por baixo dele, que vem incomodando bastante", confessou o camisa 7 do Atlético.

Falta de tempo para recuperação

Por fim, o artilheiro alvinegro se queixou da dura maratona de jogos do futebol brasileiro, o que o impediu de ter uma plena recuperação da dor incômoda no pé direito.

"Não dá para parar, muitos jogos, às vezes até para treinar incomoda bastante e tem que esperar desinflamar. Só que pela sequência de jogos, é difícil. A gente tem que ir ao sacrifício mesmo, na dor. O mais importante é sair do campo cansado, com câimbra, com dor, mas consciente de que o trabalho foi bem feito e o foi resultado positivo. Isso é o mais importante", concluiu o atacante na entrevista ao canal Premiere.