Jogadores de Bahia, Grêmio e Paraná foram alvos de ataques de torcedores nos últimos dias e o assunto voltou para o centro dos debates. A Galoucura, principal torcida organizada do Atlético, foi banida temporariamente dos estádios, após caso de violência no jogo da seleção brasileira, no Mineirão. Neste domingo (6), Galo e Cruzeiro fazem o primeiro clássico do ano e existe uma preocupação em relação a temperatura dentro e fora de campo.
O atacante Keno, que pode ser titular no time de Antonio Turco Mohamed no domingo, lamentou as cenas de violência que aconteceram nos últimos dias.
“Eu acho que um clássico é jogo para a galera ir e se divertir, não o que tá acontecendo. Indo pro jogo e recebe pedrada. Aí outro joga bomba. Futebol tá virando, sei lá.. acho que eles pensam que se fizerem isso vai dar certo… correndo risco de tirar a vida de um jogador, um trabalhador. Estádio é pra comemorar, fazer gol, zoar, mas na brincadeira. Não tem isso de acabar o jogo, encontrar na rua para tirar a vida do outro. No futebol isso não faz mais parte”, afirmou o atacante.
Mandante do encontro válido pela 9ª rodada do Campeonato Mineiro, o Atlético tem direito a mais de 90% dos ingressos para a partida no Gigante da Pampulha, enquanto a Raposa fica com cerca de 8% da carga total. O jogador afirmou que as duas torcidas precisam ir ao estádio pensando apenas em diversão e devem evitar qualquer confronto
“Tem que ir domingo ajudar a equipe, gritar, O Galo vai encher, vão apoiar a gente o tempo inteiro. A torcida deles tem que fazer a mesma coisa. Apoiar o time deles. É um espetáculo para cada equipe. A gente tem a motivação maior da torcida e tenho certeza que vai ser um jogo melhor dentro de campo e com certeza fora de campo”, disse o atacante do Galo.