Guilherme Arana foi um dos primeiros jogadores contratados para fazerem parte do “novo projeto” do Atlético. O lateral-esquerdo chegou em janeiro de 2020 com muitas expectativas, mas logo no início foi eliminado de forma precoce da Copa do Brasil e da Sul-Americana. Nas adversidades, o jogador seguiu no Galo e viu tudo acontecer. 

Antes mesmo de completar um mês de clube, Arana sofreu a eliminação para o Afogados-PE, na Copa do Brasil, e Unión Santa Fé, na Sul-Americana. O técnico Rafael Dudamel foi demitido e, na sequência, Jorge Sampaoli foi contratado. Com a chegada do argentino e de outros reforços indicados pelo treinador, a história começou a mudar no clube.

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“Quando eu cheguei, a gente perdeu para o Afogados. Foi um momento difícil, de desconfiança. Eu tô feliz com tudo que vem acontecendo, mas o começo foi muito difícil. Falava até para minha mãe, para a Gabi, minha mulher: ‘caramba que situação que a gente tá vivendo’, porque o Atlético tinha falado já do projeto, que ia brigar por títulos. Aí chegaram grandes jogadores e o Sampaoli também ajudou muito na reformulação do grupo”, disse Arana ao Super.FC. 

O início de 2020 do Galo já parece um passado muito distante, perante a tudo que foi construído e conquistado de lá para cá. Arana é um dos jogadores do atual elenco com mais jogos pelo clube. Já são 107 partidas, 13 gols marcados e seis títulos conquistados. O lateral, que viu o time mudar da água para o vinho, está feliz por ter acreditado no projeto da diretoria alvinegra.

“A gente sempre trabalhou muito e quando ele (Sampaoli) chegou, a gente bateu na trave no Brasileiro. No ano seguinte, reforçou ainda mais e com o professor Cuca, que também colocou seu modo de trabalhar, então a diretoria do Atlético cumpriu com a palavra. Eles contrataram grandes jogadores e isso tudo vem acontecendo”, afirmou o jogador.