O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, falou sua opinião a respeito do grupo do Atlético sorteado na Copa Libertadores deste ano. Sorteio da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) nessa sexta-feira (25) definiu o Galo no Grupo D, juntamente com Independiente del Valle, do Equador, Tolima, da Colômbia, e o América, rival em Minas Gerais.
Para o executivo, o grupo não é fácil. "Por óbvio, não foi o grupo dos sonhos, pelas dificuldades que, certamente, nossos adversários irão nos impor", disse.
Caetano lembrou que o clube vai esperar a tabela oficial da competição para saber como vai impactar nas outras. "Depois do Estadual, espero que tenhamos agenda cheia até 13 de novembro, quando se encerra o Campeonato Brasileiro. Se for assim, significa que o Galo chegou em todas as competições, como foi no ano passado e espero que se repita este ano", explicou.
Ao site do clube, ele falou o que espera de cada adversário. Veja:
Independiente del Valle: "É uma equipe que foi campeã de Sul-Americana e tem um modelo de jogo diferente daquele que se pratica no Equador, sendo uma equipe propositiva e que tem na posse de bola o seu grande objetivo. isso é uma questão cultural da equipe. Certamente vamos enfrentar muitas dificuldades tanto no jogo de ida quanto no jogo de volta porque eles enfrentam seus adversários fora de casa do mesmo jeito que eles procuram jogar dentro dos seus domínios".
Tolima: "Além de uma equipe muito forte, uma equipe colombiana que é muito competitiva e com jogadores de ótimo porte físico, pelo menos como característica, ainda tem a questão logística que, realmente, não é a situação mais confortável você chegar em Ibagué, pela distância, pela dificuldade de se chegar à cidade, um aeroporto que não tem voos internacionais. Portanto, ainda estamos estudando a melhor logística, se iremos de um voo nacional lá dentro da Colômbia ou quase 350 km de ônibus, essa é a dúvida".
América: "Um clássico regional que, particularmente, eu não gostaria de enfrentar dentro de uma frase de grupos. Por mais que tenhamos uma viagem a menos, as forças se equivalem, todo clássico é demasiadamente complicado, principalmente pelo momento que o América vive, um momento muito especial, resultado de todo o trabalho dessa diretoria, de muito tempo, sempre liderada pelo Marcus Salum e seus pares, que vêm fazendo um trabalho elogiável e colocando o América em uma condição que ele deveria sempre ter estado. Então, a gente sabe que vai enfrentar dois jogos dificílimos".