A SAF do Atlético apresentou, nesta terça-feira (14/11), quais as metas da nova gestão recém-implementada. No primeiro dia do mês, a sociedade anônima, que detém 75% das ações, foi oficializada, mas as tomadas de decisão dentro do clube já passavam pela nova gestão.
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Os planos para 2024 e para os próximos anos foram apresentados durante coletiva de imprensa. O principal deles, porém, é reduzir a dívida do Galo, que passa de R$ 1 bilhão.
“A SAF tem a missão prioritária de reestruturação. O Atlético passará, nos próximos 3 ou 4 anos, com orçamento bem definido, pautado em alguns pilares”, afirmou Bruno Muzzi, CEO da SAF do Atlético.
A nova gestão projetou 5 metas principais para o próximo ano, que passam por ter fluxo de caixa operacional positivo, reestruturação do endividamento, implementação de plano de otimização de custos, maximização dos resultados da Arena MRV e implementação do planejamento estratégico Galo 2030.
“A coisa mais importante, que a gente não vem executando há muitos anos, é ter um resultado operacional positivo. O Atlético não tem um resultado operacional positivo e a gente precisa reverter isso”, explicou Bruno Muzzi.
A nova gestão vai acompanhar de perto essas mudanças no clube. Principalmente em relação a fluxo operacional de caixa. “Eu não quero comprometer venda de atletas para poder fazer com que essa receita pague a operação do clube. Receita de atletas precisa ser revertida para investimento em atletas”, garantiu Muzzi. “Essa é uma meta ousada, mas que precisamos persegui-la a todo custo”, completou.