Após sete jogos na temporada, uma pergunta se faz valer por conta do desempenho do time celeste até aqui: o Cruzeiro de 2019 é melhor do que o de 2018? No que depender dos números absolutos, a resposta é não. Mas há o que se considerar quando o assunto é o trabalho de Mano Menezes. Ano passado, quando o time não se mostrava tão competitivo em alguns jogos, a resposta vinha logo com uma atuação convincente quando o jogo era decisivo ou mais importante. Os duelos contra o Flamengo, pela Libertadores, e Palmeiras, pela Copa do Brasil, que o digam.
Por isso, mesmo que a Raposa não tenha convencido até aqui na temporada, já que ocupa somente o terceiro lugar no Campeonato Mineiro, com o arquirrival Atlético na liderança e atuando com time reserva em algumas partidas, fato é que é preciso esperar.
Ano passado, nos sete primeiros jogos do ano, o Cruzeiro venceu seis e empatou um. Naquela ocasião, dos sete reforços contratados para a temporada, Mano Menezes utilizou seis nas partidas. Mesmo número de reforços utilizados pelo treinador na atual temporada. Porém, o time conquistou quatro vitórias e três empates. Uma queda de quase 20% de aproveitamento de um ano para o outro.
Até aqui, foram dois clássicos, que podem ser considerados jogos importantes para se ter uma base sobre o desempenho. Mas foram dois empates (1 a 1 com o Atlético e 0 a 0 com o América), que não foram bem digeridos até pelos próprios jogadores. “O primeiro clássico foi na terceira rodada. Foi um jogo complicado para os dois times. E contra o América teve aquela questão da chuva, que paralisou o jogo. Isso mexe com a questão emocional”, disse o lateral-esquerdo Egídio.
Para o jogador, o time cruzeirense de 2019 é mais forte do que aquele que conquistou os títulos do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil na última temporada. “A gente entra muito mais forte do que no ano passado. Vai ter disputa por posições em vários setores. Nosso time é mais forte do que ano passado. Chegaram muitos jogadores de qualidade”, completou.
Mudanças
O único titular absoluto de 2018 a deixar o clube foi Arrascaeta, que se transferiu para o Flamengo. Em contrapartida, o Cruzeiro trouxe atletas que disputam a titularidade na equipe, como Rodriguinho e Marquinhos Gabriel.
Para o meia Robinho, a qualidade que faltou no ano passado foi adquirida nesta temporada com os reforços. “A gente ficou feliz com as contratações. Ano passado acho que faltou um pouquinho isso daí. No Brasileiro, poderíamos ter brigado com o Palmeiras na frente. Mas acho que este ano tende a ser melhor para nós.”