Dois ídolos do Cruzeiro serão homenageados pela Associação no próximo dia 25 de julho. Dirceu Lopes e Wilson Piazza, que brilharam com a camisa celeste entre as décadas de 1960 e 1970, receberão das mãos do presidente da Associação, Lidson Potsch Magalhães, o Troféu Raposão de Ouro, considerada a maior honraria do clube.

“O Dirceu Lopes e o Piazza são ídolos eternos, que fizeram muito pelo Cruzeiro, e seus nomes estão eternizados na nossa história. Toda homenagem que fizermos para eles será pouca, perto da magnitude que representam. Vamos homenageá-los com o Raposão de Ouro e reforçar, para todos, a importância de valorizar os nossos ídolos, aqueles que defenderam o Cruzeiro, e que têm sua trajetória marcada pelo respeito e orgulho das cinco estrelas”, destacou o presidente Lidson Potsch em entrevista ao portal do clube.

A cerimônia acontecerá às 19h, no Barro Preto, em uma sessão solene do conselho deliberativo, juntamente com a direção e outros grandes atletas que passaram pelo clube.

Dirceu Lopes foi homenageado no início do mês com a inauguração de um campo na Toca da Raposa 1, centro de treinamento dedicado às categorias de base do clube, que levou o nome do ex-jogador. Vários ex-atletas participaram do evento que contou com um jogo festivo e entrega de uma placa.

História

A dupla Dirceu Lopes e Piazza está entre os maiores jogadores que já vestiram a camisa cruzeirense. O ‘Príncipe’, como é chamado carinhosamente pelos torcedores do Cruzeiro, é o segundo maior artilheiro da história do Cruzeiro, com 223 gols marcados em 610 jogos, atrás apenas de Tostão, que marcou 242 vezes.

Nascido em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, Dirceu Lopes Mendes atuou como meia do time estrelado entre as décadas de 1960 e 1970. Ele conquistou títulos como a Taça Brasil de 1966, posteriormente equiparada ao Campeonato Brasileiro, e a Copa Libertadores de 1976.

Wilson da Silva Piazza nasceu em Ribeirão das Neves e era considerado o ‘cão de guarda’ daquela equipe campeã da Raposa. Ao lado de outros craques como Natal, Tostão e Raul Plassmann, o quase imbatível Cruzeiro das décadas de 1960 e 1970 faturou grandes títulos como a Taça Brasil de 1966, o pentacampeonato mineiro entre 1965 e 1969 e a Copa Libertadores da América de 1976.

Raposão de Ouro

O Troféu Raposão de Ouro é concedido a personalidades cruzeirenses que contribuíram ou ainda prestam serviços relevantes ao Cruzeiro. O mandatário da SAF Cruzeiro, Pedro Lourenço, foi o último a receber o troféu, em 2020. Pela primeira vez, dois ex-jogadores ídolos receberão a homenagem.