A cada dia se confirma mais que Pedro Lourenço cumpre uma das suas principais promessas ao comprar a SAF do Cruzeiro: aproximar o clube do torcedor. E uma de suas estratégias é evidente: contratar profissionais identificados com a Raposa e a China Azul.

Sua ação mais recente, que ainda não foi oficializada, é trazer de volta dois ex-jogadores que demonstram carinho pela instituição: Fabrício e Célio Lúcio. Eles serão auxiliares da base, lidando com jovens atletas de todas as categorias.

E por falar nesse setor, não há como deixar de citar Adilson Batista. Treinador icônico do Cruzeiro, protagonista de títulos mineiros, goleadas históricas sobre o maior rival e ajuda (até mesmo financeira) no momento mais crítico da existência estrelada, ele retornou como diretor-geral dos juniores.

Adilson emprestou mais de R$ 1 milhão entre 2019 e 2020. Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Um pouco antes dele, houve o acerto com Edu Dracena, ex-atleta e multicampeão com a equipe celeste. Desde o dia em que desembarcou em Belo Horizonte, ele fez questão de deixar claro a felicidade de defender o azul e branco novamente. Profissional veio para ser o diretor técnico do elenco profissional.

E não podemos deixar de falar sobre o primeiro reforço de Pedrinho, contratado logo quando a oficialização da transferência de gestão foi anunciada: Alexandre Mattos. CEO do Futebol retornou à Toca quase 10 anos após sair sob os gritos de "Mittos" da torcida.

Dracena e Mattos em campo da Toca da Raposa II. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Atuando na "linha de frente", ele é a cara do Cruzeiro no mercado de transferências e dá claros sinais que o empresário Pedro Lourenço chegou para montar um time forte que brigará por títulos. E por falar em 10 anos, a Nação Azul lembra dele como um dos responsáveis pelos títulos brasileiros de 2013 e 2014.

Ronaldo

Essa era uma das reclamações quanto a Ronaldo Fenômeno: falta de identificação com o Cruzeiro, tanto do patrão, quanto de seus funcionários. Mas era o perfil dele. Gente de sua confiança e que entende de gestão.

Mesmo sendo um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, grande parte dos torcedores nunca o viu como um cruzeirense apaixonado. E num ambiente passional como o do futebol, isso acaba pesando.