Desde a última segunda-feira (27/1), quando Fernando Diniz foi demitido, a diretoria do Cruzeiro iniciou o mapeamento do mercado de treinadores, brasileiros e estrangeiros. Dois dias depois, após diversas análises, a busca por informações se concentra, especialmente, nos portugueses.

Entre os nomes nacionais levantados para análise, estavam o de Vanderlei Luxemburgo e de Thiago Carpini; além de Renato Gaúcho, com quem a Raposa esteve perto de concretizar a contratação. Entre os gringos, cujas conversas avançam, destacam-se Luis Castro, Leonardo Jardim, Vasco Matos e António Oliveira.

Quem está à frente da procura por um novo profissional é Alexandre Mattos, CEO da SAF celeste. Como O TEMPO Sports apurou, ele esbarra em algumas dificuldades com relação aos portugueses, independentemente de suas respectivas vontades de virem trabalhar no Brasil.

Eles sabem da fama dos clubes brasileiros e de suas torcidas em serem imediatistas, ou seja, não esperam a consolidação do trabalho para cobrar resultados. Devido a isso, os treinadores costumam pedir multas rescisórias mais altas que o normal e tempo de contrato maiores.

Além disso, para a maioria deles, os campeonatos estaduais só atrapalham: deixam o calendário desgastante e, apesar de serem tidos como 'irrelevantes', são conhecidos por causarem demissões. Por isso, para contar com um português no cargo, a SAF de Pedro Lourenço deve 'contornar' esses fatores