O Cruzeiro está entre os 28 clubes que aderiram a um grupo de trabalho que vai discutir o Fair Play Financeiro no Brasil. O anúncio foi feito pela CBF na tarde desta terça-feira (17). Além de 28 clubes, oito federações de futebol do Brasil também vão participar da iniciativa, que vai ter sua primeira reunião logo após a Copa do Mundo de Clubes da FIFA. 

Segundo a CBF, será montado um Grupo de Trabalho, que deve entregar em até 90 dias, após o primeiro encontro, uma proposta final do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), primeiro modelo nacional de Fair Play Financeiro no futebol do Brasil. O vice-presidente da entidade máxima do futebol brasileiro, Ricardo Gluck Paul, vai ser o coordenador dos trabalhos. 

Além do Cruzeiro, confirmaram a participação no projeto outros 15 clubes da Série A (Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Bragantino, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama). A lista divulgada pela CBF não incluia o Atlético. Porém o time alvinegro, procurado por O TEMPO Sports, informou que também aderiu à iniciativa

Também vão integrar o grupo 12 times da Série B (América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda), além de oito federações estaduais (Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe). 

Finalizadas as inscrições, o Grupo de Trabalho terá sua composição finalizada, com reuniões internas da CBF com consultores técnicos independentes.

“Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, afirmou o presidente da CBF, Samir Xaud. 

Ainda conforme a instituição, a composição do grupo visa assegurar diversidade regional, representação de diferentes modelos de gestão e equilíbrio entre os vários segmentos do futebol nacional. 

“A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, disse o presidente do grupo, Ricardo Gluck Paul.