Após um mês, o torcedor do Cruzeiro vai matar a saudade de ver o time jogando torneios oficiais em 2025. Neste domingo (13), a Raposa encara o Grêmio no Mineirão, às 20h30, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo em número menor do que em outros jogos da temporada no Gigante da Pampulha, a torcida celeste mostra empolgação.

O engenheiro civil Matheus Damásio, de 27 anos, já não se aguentava mais sem ver o Cruzeiro em ação. O jovem, mesmo na noite fria de domingo, fez questão de ir ao Mineirão para acompanhar o duelo contra o Grêmio. 

"Eu estava entrando até em depressão. Estava bem complicado. O importante é voltar bem, ganhando jogos, que é o mais importante, pontuando e correndo atrás dessa liderança", projeta o torcedor. 

Matheus Damásio estava com saudades de ver o Cruzeiro no Campeonato Brasileiro. Foto: Bruno Daniel / O TEMPO

O sentimento é parecido para o barbeiro Katryel Icaro de Oliveira, de 25 anos, que foi ao Gigante da Pampulha acompanhado por amigos. O torcedor, apesar disso, acredita que a pausa não será prejudicial para a equipe azul.

"Bastante saudade. A gente estava vendo o Cruzeiro, vendo uma crescente muito boa. A expectativa é que volte da mesma maneira que terminou, pra gente conseguir embalar mais no Campeonato Brasileiro. A gente fica preocupado com a perda de ritmo, mas eu acredito muito no potencial, no jeito que o Jardim tem levado o time, e a forma como o Cruzeiro tem aceitado, a forma como o Jardim tem conduzido a equipe", comentou.

Cruzeiro na Copa do Mundo de Clubes?

A Copa do Mundo de Clubes da Fifa terminou neste domingo, com o Chelsea se sagrando campeão sobre o PSG. O torneio conquistou os torcedores no Brasil, que imaginam seu clube disputando a competição. O cruzeirense Katryel Icaro acredita que é possível chegar ao Super Mundial.

"Dá uma visibilidade mundial muito grande, e eu acredito que a gente tem condição de chegar lá com o projeto da SAF do Pedrinho. Acredito que o Cruzeiro está trabalhando justamente para chegar no próximo", afirma.

Já Matheus Damásio, apesar de também sonhar em ver o Cruzeiro no Super Mundial, prefere ir com mais calma, mantendo os pés no chão com a expectativa.

"A gente está vindo de um momento delicado, viveu cinco anos numa situação bem difícil. Botar o pezinho no chão, trabalhar primeiro para levar talvez o primeiro título, que é o Brasileiro ou uma Copa do Brasil e, aí sim, a gente começa a sonhar. Um Mundial de Clubes seria de extrema importância para a grandeza do time, para mostrar que a gente voltou realmente para o cenário nacional, ao cenário mundial, sul-americano. Mas um pezinho de cada vez", prega.