Quando o árbitro Heber Roberto Lopes apitar o início da partida, América e Cruzeiro colocarão à prova conexões entre os seus atuais elencos. O duelo entre os dois times vai além e colocará frente a frente personagens que tentam escrever seus nomes na história dos dois clubes.

O clássico trará enfrentamentos capazes de chamar atenção pela semelhança entre alguns jogadores, que se diferem apenas pelo momento na carreira. Como por exemplo os camisas um. De um lado, João Ricardo, um goleiro jovem e promissor, do outro, Fábio, o arqueiro incontestável e um dos melhores da posição no país.

Na mesma linha, os zagueiros Messias e Dedé travam o duelo de gerações, já que assim como o defensor cruzeirense, o americano é considerado um dos melhores da posição e é pretendido por grandes clubes do Brasil e do mundo, no início da carreira.

As semelhanças seguem em determinados enfrentamentos, como o das jovens promessas de cada clube. O América aposta em Matheusinho como uma esperança de gols e jogadas de ataque, assim como o Cruzeiro tem esperança em Raniel, que já mostrou que sabe balançar as redes ao longo do ano.

Os dois times tem seu Robinho. Porém, o do Coelho prima pela velocidade no ataque, enquanto o da Raposa cadencia o jogo no meio-campo.

E a diferença nos duelos não param por aí. Os volantes Leandro Donizete e Lucas Silva representam a virilidade e a técnica na mesma posição. Enquanto o mais experiente esbanja raça ao dar carrinho e não aliviar nas divididas com jogadas ríspidas, o mais jovem prioriza a boa colocação e ótima saída de bola, com bons passes e lançamentos precisos.

O clássico também reserva o encontro do criador e a criatura.  O técnico do América, Adílson Batista, praticamente revelou o volante Henrique, do Cruzeiro, para o futebol mundial. Foi pelas mãos do treinador, em 2008, que Henrique se tornou conhecido e destaque do meio-campo, já que naquele ano o jogador era um jovem promissor vindo do Figueirense.

Por fim, o duelo de inimigos íntimos deve acontecer no Horto, com Fred e Rafael Moura, que são amigos pessoais desde os tempos de Fluminense, além de terem o mesmo empresário.