Na súmula do árbitro Raphael Claus (Fifa/SP), que apitou a partida entre Cruzeiro e Remo, nessa quinta-feira (12), ele relatou que, após o término da disputa de pênaltis, que culminou na classificação do time mineiro às oitavas de final da Copa do Brasil e "explosão" nas arquibancadas do Independência, houve invasão de campo. Mais precisamente, de dois torcedores, entre eles um conhecido entre a China Azul.
Trata-se de Guilherme Ramos, que vai à maioria dos jogos da Raposa pintado de azul e branco e a palavra "fé". Ele ficou nacionalmente famoso no ano de 2019, ano que o clube brigava contra o rebaixamento à Série B do Brasileirão, o que acabou não acontecendo.
No documento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), consta que o Cruzeiro identificou os invasores e fez um boletim de ocorrência.
a fé invadiu o gramado no fim do jogo e fodase pic.twitter.com/wTb0eP9GFS
— pezzolanizadoᶜᵉᶜ (@cec_cabeludo) May 13, 2022
Conforme o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), em caso de invasão de campo, o clube está sujeito a punição apenas se não identificar e apresentar o indivíduo à polícia. "A comprovação da identificação e detenção dos autores da desordem, invasão ou lançamento de objetos, com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência contemporâneo ao evento, exime a entidade de responsabilidade, sendo também admissíveis outros meios de prova suficientes para demonstrar a inexistência de responsabilidade", diz.