Transferências

Boas oportunidades de negócio: como tem sido o perfil do Cruzeiro no mercado

Gestão de Ronaldo Nazário acredita na eficiência, e não gasta mais do que pode

Por Gabriel Moraes
Publicado em 01 de março de 2024 | 05:00
 
 
 
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Até o momento, nove jogadores chegaram à Toca da Raposa para este início de temporada, e o Cruzeiro tem mostrado um padrão quanto às negociações: boas oportunidades de negócio e investimentos pontuais. Se estabilizando financeiramente, o objetivo da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) celeste é extrair ao máximo do inflacionado mercado com a menor quantidade de dinheiro possível.

O zagueiro Lucas Villalba, o meio-campista José Cifuentes e o atacante Gabriel Veron foram contratados pelo clube por empréstimo até dezembro de 2024, com opção de compra ao final do vínculo. Ou seja, eles não estão em definitivo no Cruzeiro por enquanto. Caso performem bem e haja o interesse da direção e dos jogadores, eles podem ser adquiridos ou terem seus empréstimos prorrogados.

Essa é a mesma situação do ala Álvaro Barreal, que ainda não foi anunciado, mas já está treinando com o grupo. Já o zagueiro Zé Ivaldo, o atacante Rafa Silva e o goleiro Léo Aragão assinaram contrato com a Raposa após rescindirem com seus respectivos clubes, ou seja, a equipe não precisou pagar por transferências.

Por fim, há o volante Lucas Romero e o atacante Juan Dinenno. No caso deles, a empresa de Ronaldo Fenômeno precisou comprá-los junto aos times mexicanos em que eles estavam – León e Pumas, respectivamente. O valor das negociações foi inferior a 2 milhões de dólares.

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Recentemente, o diretor-executivo de futebol, Pedro Martins, tratou do tema. Segundo ele, grande parte dos clubes brasileiros estão gastando mais do que deviam, e isso faz com que os preços se elevem, o que prejudicaria agremiações como o Cruzeiro, que preza pela austeridade orçamentária – mas isso, para ele, não é desculpa.

"Acreditamos na eficiência, gastando direito, para conseguirmos superar a nossa capacidade orçamentária. Hoje temos o 13º ou 14º orçamento do Campeonato Brasileiro Série A, mas a nossa meta é muito maior que essa. Acreditamos na capacidade de trabalho, e não na capacidade de gastar dinheiro", disse o dirigente.

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