De acordo com o diário argentino "Olé", o Boca Juniors vai recorrer da anulação do cartão vermelho aplicado ao zagueiro Dedé, do Cruzeiro, na partida de ida das quartas de final da Copa Libertadores, vencida pelos "Xeneizes" por 2 a 0, em Buenos Aires. 

A matéria afirma que o clube argentino sentiu-se prejudicado com a suspensão da marcação e ainda destaca que a decisão "abre um precedente muito preocupante, não só para Conmebol, mas como para todas as federações". 

Fontes ligadas ao Boca justificam que não existe em nenhuma parte do regulamento da Conmebol a possibilidade de "anular os efeitos jurídicos da expulsão". 

Desta maneira, o que a Conmebol praticou, na visão do Boca, é arbitrário e antidisciplinar: o artigo 23 do regulamento das competições da entidade estabelece a suspensão automática de pelo menos uma data para esse tipo de expulsão.

Dedé foi expulso após uma dividida com o goleiro Andrada. O árbitro paraguaio Eber Aquino consultou o VAR e entendeu a jogada como intencional, expulsando o defensor celeste. 

Cruzeiro e Boca Juniors voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira, às 21h45, no Mineirão. Por ter perdido por 2 a 0, o Cruzeiro busca uma vitória por três gols de diferença para avançar de forma direta. Um novo 2 a 0, só que a favor do Cruzeiro, leva o jogo para os pênaltis.