Comentaristas do SUPER.FC e da rádio Super 91,7 FM analisam a última tentativa do técnico Mano Menezes de fazer o Cruzeiro voltar a vencer. Novo resultado negativo fez o comandante pedir demissão do cargo.
FREDERICO JOTA
Em seu último jogo no Cruzeiro, Mano Menezes apostou em Sassá, Robinho e Dodô e o time deu a impressão de que teria outra postura, mais criativa, com maior mobilidade e mais segurança na lateral esquerda. E, se a equipe foi mais agressiva e mostrou mais ímpeto, continuou sendo muito pouco objetiva. Ganhou em movimentação no ataque com Sassá, mas não soube como sair do ótimo posicionamento da defesa do Inter. E isso se deu muito em função da atuação fraca de Robinho e do desempenho muito aquém do esperado de Thiago Neves, que pouco participou do jogo . O Cruzeiro teve mais posse, mas não soube o que fazer. E ainda deu espaços para o bem montado Inter, que sempre esteve mais perto do gol.
LEANDRO CABIDO
Não adianta acharmos que o Cruzeiro teve mais presença, mais posse de bola e até mais intensidade, se deu apenas um chute certeiro no alvo de Marcelo Lomba. No 4-2-3-1 com Sassá, e Dodô fechando o lado esquerdo, o time teve os mesmos problemas de criatividade. A bola sempre cruzava a entrada da área, e nada acontecia. Defensivamente, o Inter fez uma partida brilhante. Todas as linhas compactadas, defesa praticamente impenetrável. A zaga com Victor Cuesta e Moledo foi acionada basicamente para cortar jogadas aéreas. O resultado só escancarou que a mudança de comando e a saída de Mano era mais do que necessária.