Cruzeiro tenta colocar 9 mil torcedores no próximo jogo na Arena do Jacaré

O Cruzeiro está tentando viabilizar junto à prefeitura de Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, o aumento da quantidade de torcedores presentes em jogos na Arena do Jacaré. Atualmente, só é permitido cerca de 30% da capacidade do estádio, que comporta 18.184 pessoas – com isso, 5.452 espectadores podem acompanhar as partidas, público este que estará no jogo desta quinta-feira (16), às 19h, contra o Operário.

Conforme estabelecido pelo Executivo municipal, em uma possível próxima partida do Cruzeiro na cidade – domingo, dia 26 de setembro, contra o CSA –, a porcentagem de ocupação aumentaria para 40%. Mas o clube pretende colocar 50%.

"Foram disponibilizados aproximadamente 5.400 ingressos, que é 30% da capacidade do estádio, conforme decreto da prefeitura. No documento, está aprovado o aumento da capacidade para o próximo jogo (40%). O Cruzeiro está batalhando junto à segurança pública para que a gente consiga aumentar para 50%, quase 10 mil torcedores, que seria a nossa ideia para o jogo de domingo que vem", disse Rodrigo Moreira, diretor de Marketing e Inovação da Raposa. 50% de 18.184 dá 9.092 torcedores.

Segundo Moreira, o foco do clube atualmente é ter mais torcida nos jogos para aumentar as receitas. "O Cruzeiro está em uma situação bem complicada, e precisamos de toda receita possível. O foco é viabilizar a vinda do nosso torcedor para apoiar o time neste momento. A gente sabe que a torcida faz toda diferença, e a volta do público vai ajudar no desempenho esportivo", explicou.

Ele conta o que o dinheiro oriundo dos ingressos ajuda a pagar. "O lucro não é tão grande. Ele ajuda a pagar a operação da partida, que é o transporte do time, o hotel, as operações de campo... Então isso é bem importante, porque desafoga um pouco", completou o diretor.

Belo Horizonte

A fala Rodrigo Moreira indica que, por enquanto, o Cruzeiro não tem intenção de mandar seus jogos na capital mineira – estádios Mineirão ou Independência. A prefeitura de Belo Horizonte liberou na semana passada a volta do público aos estádios.

Em BH, os custos das operações das partidas são maiores, principalmente no Gigante da Pampulha. Em Sete Lagoas, o clube conseguiu uma parceria com a empresa Buser. No acordo, ficou determinado que a companhia será a responsável por arcar com os custos da manutenção do gramado e dos vestiários do estádio.