O empate em 1 a 1 entre Cruzeiro e Boca Juniors, que deu a classificação às semifinais para o time argentino, foi recheado de polêmicas por conta da atuação da arbitragem. Os cruzeirenses reclamaram bastante do uruguaio Andrés Cunha, que apitou a partida dessa quinta-feira, no Mineirão. O árbitro foi tão criticado que até o jornal esportivo "Olé", que sempre ironiza as equipes brasileiras, concordou que o time celeste foi prejudicado. 

O diário argentino fez uma avaliação de Cunha no jogo, citando os momentos que ele errou. Segundo o "Olé", os problemas começaram com duas faltas no goleiro do Boca que não existiram. Em seguida, ele anulou um gol do Cruzeiro no fim do primeiro tempo, marcando falta do zagueiro Dedé, que foi com o pé alto no goleiro argentino. De acordo com a análise argentina, o arqueiro do Boca saiu mal na bola e não tinha motivo para anular o gol celeste. 

A publicação fala de outros momentos em que o árbitro acertou, como quando marcou o pênalti para o Cruzeiro, que acabou convertido. Mas, logo em seguida, cita que o lance de expulsão do Dedé não foi para cartão vermelho. O jornal afirma que o zagueiro cruzeirense poderia ser expulso em qualquer outra jogada por sua agressividade, mas que o lance da expulsão não foi uma agressão. 

Os jogadores do Cruzeiro e o técnico Mano Menezes reclamaram bastante da arbitragem no fim do jogo. Com o resultado, o time celeste foi eliminado e o Boca passou para as semifinais da Libertadores, quando vai encarar o Palmeiras.