Contra a Ponte Preta, na próxima quinta-feira (16), às 16h, no Mineirão, o técnico Paulo Pezzolano vai se converter no comandante estrangeiro que mais esteve à frente do Cruzeiro na história. A lista de gringos no comando celeste é curta. Pezzolano é apenas o quarto em mais de 100 anos de história.
No entanto, o uruguaio já é o mais significativo. Serão 31 partidas contra 30 do argentino Filpo Nuñez, que acumulou duas passagens pelo clube, a primeira em 1955, com 18 jogos, e a segunda em 1970, quando acumulou 12 partidas.
Pezzolano possui atualmente 30 jogos, com 21 vitórias, dois empates e sete derrotas. Já são 50 gols a favor e 22 contra. O retrospecto de Filpo é de 11 vitórias, 11 derrotas e oito empates.
Os outros dois treinadores estrangeiros da história celeste foram o uruguaio Ricardo Díez - com uma curta passagem de 13 jogos em 1953, com cinco vitórias, três empates e cinco derrotas - e o português Paulo Bento, que em 2016 treinou o estrelado 17 partidas, vencendo seis jogos, além de três empates e oito derrotas.
Pezzolano tem contrato com o Cruzeiro até o fim do ano e tudo indica que ele vai se isolar ainda mais como o técnico estrangeiro de maior duração na Raposa. Com uma ótima campanha neste início de Série B após 12 rodadas, o aproveitamento celeste é de 77,8%, sendo ainda o melhor mandante, com cinco jogos e cinco vitórias.