Os comentaristas do SUPER.FC e da rádio Super 91,7 FM não perderam um só lance do confronto decisivo entre Cruzeiro e River Plate, no Mineirão, que terminou com a eliminação do time do técnico Mano Menezes nas oitavas de final da Copa Libertadores. Veja o que eles disseram:
FREDERICO JOTA, editor do SUPER.FC
Muito preso ao seu estilo de jogo, o Cruzeiro perdeu a oportunidade de se classificar. Com três volantes no início, Mano guardou sua arma secreta para o segundo tempo e deu espaço para o River trabalhar, correndo riscos. Com Robinho em campo, a equipe cresceu, mas não a ponto de incomodar Armani. Robinho melhorou a transição entre o meio e o ataque, e Fred, segurou os zagueiros e teve bom controle de bola. Os dois modificaram a forma de jogar do Cruzeiro. Mas faltou ousadia para atacar por mais tempo e se aproximar do gol, ainda mais levando em conta que os argentinos, mesmo que organizados, ainda estão em início de temporada e sem o ritmo ideal de jogo.
LÉLIO GUSTAVO, comentarista da Super 91,7 FM
O Cruzeiro preferiu se defender no primeiro tempo, deu muito espaço ao River Plate e teve só uma chance, com Pedro Rocha. Pouca coisa mudou em relação ao que havia acontecido na Argentina. O River se sentiu muito à vontade, mesmo com a torcida celeste apoiando os 90 minutos. O time de Mano Menezes se limitava a se defender e a esperar por um erro do adversário. No segundo tempo, quando saiu um dos volantes, Ariel Cabral, e entrou o Robinho, o jogo ficou mais equilibrado, e o Cruzeiro viveu seu melhor momento. Nos pênaltis, o River foi mais competente. Ficou a lição para o Cruzeiro: não é sempre que vai se classificar jogando na defesa.
LEANDRO CABIDO, comentarista da Super 91,7 FM
O Cruzeiro foi eliminado da Copa Libertadores de maneira justa. O River Plate propôs o jogo a todo momento, enquanto a Raposa preferia reagir ao invés de tentar tomar as ações. Ontem, entrando em campo com um 4-3-3, sem centroavante e com três volantes, a equipe do técnico Mano Menezes até chegou a criar no primeiro tempo, mas foi muito pouco para um time que sonhava em se classificar. Na etapa final, com a entrada de Robinho, a equipe melhorou, mas as penalidades já eram inevitáveis. Quando se joga no limite, uma hora a eliminação chegaria. E ela veio justamente na competição mais importante e diante do atual campeão.