A discussão sobre as chamadas 'arena multiuso' estão cada vez mais quentes no Brasil. Nos últimos anos, estádios como o Mineirão enchem a agenda de shows e festivais para aproveitar os dias 'ociosos', ou seja, aqueles que não têm jogos, e dividem opiniões com os fãs de esporte. No palco de um dos maiores espetáculos esportivos do mundo, o Super Bowl, também vão pisar grandes nomes da música.

O Super Bowl LVII, que ocorre neste domingo (12), será no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona, a casa do time de futebol americano Arizona Cardinals. Essa será a terceira vez que a arena tecnológica, que custou U$455 milhões para construir (cerca de R$2.400 bilhões) recebe o jogo mais importante do ano em um período de 16 anos. O estádio foi inaugurado em 2006 e tem capacidade para receber 63.400 pessoas.

Para além do duelo deste final de semana, o local já tem uma agenda cheia, com alguns dos maiores nomes da música e outros eventos variados. Em 17 e 18 de março, quem sobe no palco no estádio é Taylor Swift, em maio, os Red Hot Chilli Peppers e, em agosto, a tão aguardada turnê mundial de Beyoncé, a Renaissance World Tour. Em setembro, o Metallica também comanda uma festa. 

E claro, tudo isso sem contar o retorno de Rihanna, que irá fazer o show do intervalo do Super Bowl LVI neste domingo.

Além da música, o State Farm Stadium também vai sediar um festival de jardinagem e decoração, leilão de automóveis, competição de motocross e até um evento de Monster Jam, uma competição de carros gigantes.

O State Farm Stadium

Segundo o site oficial, o State Farm Stadium é de propriedade do Arizona Sports & Tourism Authority (AZSTA - Autoridade de Esportes e Turismo do Arizona), um órgão do governo, criado em 1999, com o objetivo de incluir o estado do Arizona no mapa de grandes eventos. Além disso, a decisão de criar o AZSTA também inclui manter o time dos Cardinals e desenvolver o esporte profissional e amador no estado.

Como o calendário do futebol americano profissional vai somente de agosto a fevereiro, o investimento em outros eventos, para além do esportivo, é uma das principais estratégias de geração de receita na região.