O ano de 2023 mal começou e a tenista Luisa Stefani já entrou nas quadras, pelo mundo, representando o Brasil. Stefani fez sua estreia na temporada na United Cup, competição mista em Brisbane, na Austrália. Em 2021, a atleta havia sofrido uma lesão grave no joelho e precisou, cirurgicamente, reconstruir os ligamentos.

Por isso, antes de entrar em ação com a camisa brasileira já no novo ano, Luisa realizou avaliações físicas no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro. O foco principal é dar à atleta boas condições neste ano pré-olímpico, para que ela busque, novamente, vaga nos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, Olimpíada que foi realizada em 2021, foi medalhista de bronze ao lado de Laura Pigossi, conquistando a primeira medalha olímpica brasileira na modalidade.

A lesão no joelho a deixou afastada das quadras por um ano, e a volta foi da melhor maneira possível. Com títulos do WTA em duplas, Luisa superou as expectativas pós-lesão e, agora, é forte candidata para integrar a delegação brasileira na Olimpíada de Paris, em 2024.

“Quando se vem de lesão o mais importante era voltar saudável. A segunda questão era voltar bem ‘tenisticamente’, e a terceira questão, que nessa volta seria menos relevante, seriam os resultados. Luisa conseguiu juntar tudo isso nesse retorno”, afirmou Leo Azevedo, treinador da tenista. 

Depois de encerrar a temporada de 2022 - que já começou tarde, devido à recuperação - com três títulos em seis torneios – WTA 250 de Chennai (Índia), WTA 1000 de Guadalajara (México) e WTA 125 de Montevidéu (Uruguai) –, Luisa Stefani se prepara para um 2023 cheio, com foco sempre na vaga em Paris.

“Em 2023 a meta é ficar saudável o ano inteiro, fazer a temporada completa, sentir bem em quadra e continuar melhorando, porque, querendo ou não, muita coisa muda depois da cirurgia. É seguir aprendendo com meu corpo e sem me colocar limites. Em 2023 não existem limites de onde quero chegar e a maior meta é em 2024 estar em Paris pelo Time Brasil”, pontuou a medalhista olímpica.