Tratado como uma promessa no Cruzeiro, Kaique Kenji teve mais uma prova de seu talento. O atleta foi convocado para dois amistosos pela seleção brasileira sub-20, contra o Paraguai. Com o chamado para representar o país, o jovem atleta segue os passos de seu pai, que também brilhou nos gramados com a amarelinha.
Kenji é filho de Kléber, que atuou como lateral-esquerdo por clubes como Internacional, Corinthians e Santos. E o ex-atleta também vestiu o manto da seleção nacional, com o qual conquistou a Copa América de 2007, a Copa das Confederações de 2009 e o Superclássico das Américas de 2011. A conquista de títulos com a amarelinha é um passo que Kaique Kenji também almeja dar, e o garoto conta que Kléber sempre o ajuda em sua caminhada.
“Sinto uma enorme gratidão por ter um pai como ele, porque sem ele, eu não seria o que sou hoje. As dificuldades do futebol, a pressão, ficar longe da família, se não fosse ele, eu não estaria aqui hoje, porque ele me ajudou muito quando pequeno. Teve as brincadeiras, mas ele pegou muito no meu pé, e isso foi importante para mim”, relembrou, em entrevista ao site da CBF.
Até mesmo a posição escolhida por Kenji para atuar no futebol tem participação de Kléber. Mesmo sendo um lateral, contra o garoto, o pai o aconselhou a ser atacante. “Ele me falou para ser atacante, que eu ia ter que correr muito. Falou que eu ia deixar os outros ricos, que é melhor ser rico. Aí ele falou que era melhor ser atacante”, contou Kenji, que continua tendo o pai como um guia na carreira, em todos os momentos.
“Antes de jogo, ele me manda mensagem bem cedo, para não atrapalhar a concentração, desejando boa sorte. Dependendo do jogo, se fui mal ou bem, ele sempre fala primeiro dos pontos positivos, para não me deixar para baixo, e depois vem com as críticas dele”, comenta.