O influenciador Rica Perrone defendeu a existência de casas de apostas após o indiciamento de Bruno Henrique. O atacante do Flamengo foi indiciado pela Polícia Federal, na última terça-feira (15), por um possível envolvimento em manipulação de resultados de apostas esportivas.
Em uma publicação nas redes sociais, o blogueiro condenou a narrativa do caso que depõe contra a existência das bets. Para ele, os maiores culpados dos casos de manipulação de resultados são os jogadores, e a casa de aposta, seria uma vítima do ato fraudulento.
- Jogador acha um jeito de brular as regras pra beneficiar os amigos. Quem foi o roubado? A bet quem ifentificou o erro? As bets. Problema do caso pro brasileio: Existir bet. Em casos de alcoolismo vamos discutir a existência da cerveja? É uma mistura de burrice com religião inacreditável. Liberais que não sabem o que é liberdade - disse o influenciador.
Entenda o caso de Bruno Henrique
A Polícia Federal indiciou o atacante do Flamengo por um possível envolvimento em um esquema de manipulação de apostas esportivas. O caso veio à tona na última terça-feira (16), e de acordo com as investigações, o jogador forçou um cartão amarelo na partida contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores.
As autoridades apontam que dez pessoas estariam envolvidas no esquema. Dos investigados três são da própria família do atleta. Tratam-se de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador.
Um dado crucial para a investigação do caso foi uma troca de mesagens encontrada no celular do irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior. O contato encontrado colocaria o jogador do Flamengo diretamente relacionado ao suposto esquema de apostas.
Próximos passos
O atleta foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva na última terça-feira (15). Agora, o relatório da Polícia Federal será analisado Ministério Público do Distrito Federal. Assim, o órgão decidirá o oferecimento da denúncia ou não.