A Justiça do Chile recebeu, nessa terça-feira, 19 de novembro, uma segunda acusação de estupro contra Jorge Valdívia. O ex-jogador do Palmeiras cumprirá prisão domiciliar, está proibido de se aproximar da vítima e deixar o país.

Detido no dia 22 de outubro, sob acusação de agressão sexual contra uma tatuadora, Valdívia teve sua prisão preventiva revogada pela Justiça do Chile em 4 de novembro. A pena acabou convertida para domiciliar noturna. Esta é, portanto, a segunda denúncia contra o ex-jogador no período de um mês.

Segundo a imprensa chilena, a segunda denúncia envolve um caso ocorrido em 17 de outubro, dois dias antes do primeiro relato às autoridades. O promotor Rodrigo Celis apontou semelhanças entre os dois casos. Já a advogada de defesa, Paula Vial, sustenta que não há elementos que comprovem o crime.

De acordo com o jornal Bio Bio, Valdívia e seu irmão, Claudio, estavam no restaurante El Toro com duas mulheres. O grupo seguiu para o bar Candelaria e depois para a casa do ex-jogador, em Las Condes, em Santiago - onde o crime ocorreu.

Imagens de câmeras do prédio do atleta registraram o momento que as mulheres deixaram o local, ainda na madrugada do dia 18, e notou-se, ainda segundo o jornal 'Bio Bio', inquietude no comportamento de uma delas. A denunciante aparece nos registros sem uma parte da roupa, cobrindo-se apenas com um moletom. Os irmãos permaneceram no apartamento.

*Com Estadão Conteúdo