Apontado como possível reforço para Al-Hilal para a disputa do Mundial de Clubes, as chances de Cristiano Ronaldo foram rechaçadas. Nesta terça-feira (17), o CEO da equipe saudita explicou as razões para a recusa do astro português, explicando que, quando pensa nas movimentações do time, pensa a longo prazo.

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Esteve Calzada, CEO do Al-Hilal, descartou a possibilidade de contratar Cristiano Ronaldo. Em entrevista à "BBC Sport", o executivo afirmou que o clube não queria tomar nenhuma decisão usando o Mundial de Clubes como base. Segundo o diretor, o time árabe considera negociações para dois ou três anos, não para uma disputa de semanas.

- Normalmente, evitamos comentar sobre situações envolvendo jogadores, especialmente porque nosso nome costuma ser usado quando um atleta ou seu agente tenta negociar um contrato melhor com o clube atual, ou busca uma saída. Foi uma janela de transferências atípica, muito curta. Não queríamos tomar decisões baseadas apenas no Mundial de Clubes, era uma escolha que precisava considerar os próximos dois ou três anos - afirmou Calzada em entrevista à BBC Sport.

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- Embora eu tenha muito respeito por Ronaldo, que é um grande jogador, como todos reconhecem, seria contraproducente trazer o principal atleta do nosso maior rival para atuar conosco. Ainda mais se for por apenas três ou quatro semanas - completou o jogador.

Crise no Al-Nassr pode afetar futuro de Cristiano Ronaldo

Após uma temporada decepcionante esportivamente, o Al-Nassr demitiu o diretor executivo do clube, Majed Jaman Alsorour, de forma repentina - como afirmou o próprio. Com futuro indefinido e contrato se encerrando no dia 30 de junho, Cristiano Ronaldo fez uma série de exigências para permanecer na equipe na próxima temporada, e o clube já começou a se movimentar nos bastidores.

Cristiano Ronaldo, que mandou uma camisa autografada a Donald Trump, em ação pelo Al-Nassr no campeonato saudita (Foto: Divulgação)
Cristiano Ronaldo, que mandou uma camisa autografada a Donald Trump, em ação pelo Al-Nassr no campeonato saudita (Foto: Divulgação)

— Querida torcida do Al Nassr, o preço do amor, da lealdade, da sinceridade e da franqueza com vocês foi alto e custoso. Hoje, meus serviços foram encerrados de uma forma que considero não profissional, inadequada e inaceitável. Por isso, começará uma disputa judicial entre mim e a administração que gere nosso clube, e quem tiver o direito, o terá. (Ele não apresentou nenhum plano, e depois dizem que adotaram todas as suas propostas, que na verdade eram estratégias, não sugestões.) À torcida do Al Nassr, eu digo: que Deus os ajude — afirmou Majed Jaman Alsorour em seu perfil pessoal no X.

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