O Brasil foi o escolhido para ser a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027. A candidatura brasileira superou a europeia – formada por Holanda, Alemanha e Bélgica – por 119 votos a 78 durante o Congresso da Fifa, realizado em Bangkok, na Tailândia, nesta sexta-feira (17).
A décima edição da principal competição de seleções do futebol feminino será a primeira disputada na América do Sul. Por ser o anfitrião da competição, o Brasil já está naturalmente classificado. Os demais nove países da Conmebol vão disputar três vagas. O Mundial Feminino 2027 será o segundo com 32 seleções participantes, repetindo o formato da Copa de 2023, vencida pela Espanha.
Foi a primeira vez que um Congresso da Fifa decidiu, por meio de eleição com os mais de 200 filiados, a sede de uma Copa Feminina. As anteriores eram definidas em reuniões do Conselho, antigo Comitê Executivo, que tem pouco mais de 30 membros.
O Brasil havia recebido uma nota geral superior ao projeto europeu, em relatório elaborado por profissionais da Fifa que visitaram as sedes: 4 contra 3,7, de um total de 5.
A Espanha poderá defender o título no Brasil, depois de conquistar a taça em 2023, batendo na final a Inglaterra, por 1 a 0, no Mundial realizado na Austrália e na Nova Zelândia.
Além do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, estão na Tailândia: o Ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA); a ex-jogadora Formiga, que tem mais de 230 partidas pela Seleção; a atacante Kerolin e a presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB), Michelle Ramalho, única mulher a comandar uma entidade estadual.