Carlo Ancelotti, anunciado técnico da seleção brasileira, ganhará o maior salário já pago pela CBF a um treinador. As primeiras informações dão conta de que seu salário será de R$ 5 milhões. O italiano já chega para comandar o Brasil nos próximos dois jogos pelas Eliminatórias da Copa em junho, diante de Equador (5/6) e Paraguai (10/6).
Até a chegada de Ancelotti, os salários dos comandantes mais recentes da seleção brasileira nunca haviam passado de R$ 2 milhões. Esse, inclusive, foi o valor recebido por Dorival Júnior, que deixou a Amarelinha em 28 de março deste 2025 após goleada sofrida do Brasil por 4 a 1 para a Argentina, jogo pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Mano: R$1,2 milhão por mês*
O treinador assumiu a seleção em 2010, depois da eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo na África do Sul. Vinha de bons trabalhos à frente do Grêmio e do Corinthians, com o título da Copa do Brasil como principal conquista. Mano Menezes ficou até 2012 no cargo, quando foi demitido.
Scolari: R$1,8 milhão por mês*
Depois das dificuldades com Mano Menezes, a CBF decidiu, no fim de 2012, trazer de volta o técnico do penta para comandar a equipe na Copa do Mundo de 2014, em casa. Ele vinha de um trabalho ruim à frente do Palmeiras - o time alviverde foi rebaixado para a Série B ao fim da temporada. Saiu depois do quarto lugar no Mundial.
Dunga: R$ 1,8 milhão por mês*
Ainda abalada pela goleada de 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, a CBF correu atrás de Dunga para tentar recuperar seu prestígio. Seu último trabalho havia sido uma passagem sem sucesso pelo Internacional. Dunga foi demitido após a Copa América de 2016, quando a seleção foi eliminada na fase de grupos.
Tite: R$ 1,6 milhão por mês*
Chegou em meio a uma crise na seleção, graças ao vexame na Copa América de 2016 e o começo ruim nas Eliminatórias. Tite vinha de duas passagens vitoriosas pelo Corinthians e conseguiu emendar o ciclo para a Copa de 2022 após cair nas quartas em 2018. Deixou a seleção após a derrota nos pênaltis para a Croácia, no Catar.
Fernando Diniz: R$ 800 mil por mês*
Diante das dificuldades da CBF para escolher um substituto para Tite - Ramon Menezes foi mantido interinamente na posição em 2023 -, a entidade resolveu contratar o então técnico do Fluminense para acumular os trabalhos à frente das duas equipes. A ideia não deu muito certo e Fernando Diniz deixou a seleção apenas seis meses depois.
Dorival Jr.: R$ 2 milhões por mês*
O treinador foi contratado depois da primeira tentativa da CBF de contar com Ancelotti e chegou à seleção brasileira em bom momento na carreira, com título da Libertadores pelo Flamengo e da Copa do Brasil pelo São Paulo. Mas sua passagem também durou pouco, apenas 16 partidas, culminando com a goleada de 4 a 1 sofrida para a Argentina.
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