Prestes a completar 60 anos, no próximo dia 5 de setembro, o Mineirão segue inovando: até o final do ano, o estádio deve lançar seu mascote próprio.

A novidade, que faz parte da extensa programação que vem sendo preparada para celebração a data, foi adiantada à O TEMPO Sports por Jacqueline Alves, diretora do Mineirão, em entrevista exclusiva. 

"A gente já vem fazendo vários eventos menores para simbolizar esse ano histórico, esse marco de 60 anos. Este ano tem corrida também... Não sei se eu já posso dar um 'spoiler' também, de que vai ter um mascote do Mineirão, que ele está saindo aí também", afirmou Jacqueline.

De acordo com Jacqueline, ainda não é possível dar mais detalhes sobre o mascote, já que sua equipe ainda trabalha a ideia. A dirigente não antecipou sequer qual será a figura que exercerá o papel de mascote do Mineirão.

Uma das possibilidades estudadas é a criação de um concurso para definir o nome do mascote.

A intenção é que o mascote seja definido para este ano, mas ainda não há uma data fechada para o lançamento.

De toda forma, até mesmo pelo curto prazo, a novidade não deverá ser colocada em prática antes do dia 5 de setembro.

TRADIÇÃO

No futebol brasileiro quase todos os clubes contam com mascotes, sendo que a maioria opta por animais, como é o caso do Coelho para o América, o Galo para o Atlético e a Raposa para o Cruzeiro. Entretanto, já em relação a estádios a situação é bem diferente. 

De modo geral, os mascotes atuam como elementos de marketing e identificação com a torcida, especialmente com as crianças, criando também uma espécie de conexão 'emocional'.

Entre suas missões, os mascotes animam o público antes e durante os jogos. E há  regras para sua atuação, geralmente regulamentadas pelas federações, permitindo, por exemplo, que fiquem no campo por um determinado período de tempo.  
 
Eventos como Copas do Mundo e Jogos Olímpicos também contam com mascotes próprios que geralmente são transformados em bonecos e têm peso importante na venda de produtos relacionados às competições.