O São Paulo está renovando com vários jogadores com peso de promessa em Cotia. De joias do Sub-17 ao Sub-20, o Tricolor está ajustando contratos e no processo de profissionalizar outros pensando em proteger atletas que, desde cedo, estão sendo vistos como grandes potenciais de mercado, entendendo que alguns nomes podem ajudar no profissional e servirem como ativos no futuro.

Nesta sexta-feira (13), o clube acertou a renovação do volante Otávio Polin, de 18 anos. O atleta tinha contrato até o final do ano. Nas últimas semanas, acertou novos vínculos com Maik e Igor Feliberto e do atacante Paulinho, na mesma época na qual começaram a serem relacionados para o profissional.

Nesta mesma leva, o Tricolor correu para renovar com o lateral-esquerdo Nicolas Bosshardt, que estava no radar de times como Barcelona, da Espanha, e do Stuttgart, da Alemanha. Visto como uma das maiores promessas de Cotia, o novo contrato do jogador é válido até 2029. Com a renovação, o jogador não tem chances de se transferir nas próximas janelas.

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O Lance! apurou que isso é uma estratégia que o São Paulo está adotando para proteger as joias. Ou seja, valorizá-las, seja pensando em um caminho para o profissional quanto enxergando como verdadeiros ativos para o mercado.

Nesta mesma linha, jogadores que tem o mesmo potencial avaliado, como Gustavo Zabarelli, hoje no Sub-17, estão na lista dos atletas que devem assinar contratos profissionais em breve.

Nicolas Bosshardt estava na mira de times como Barcelona (Foto: Divulgação/ São Paulo)

São Paulo deve ter investidor em Cotia

A base do São Paulo é avaliada como uma das mais promissoras do país. Atualmente, diversos nomes formados em Cotia estão fazendo sucesso mundo afora, vide Antony e Casemiro.

O São Paulo está avançando as negociações envolvendo Evangelos Marinakis, magnata grego, visando um investimento principalmente em Cotia, base do clube. Ou seja, para que comece a ter direito no passe dos jovens atletas formados nas categorias de base, vistos como ativos valiosos pelo empresário.

Não seria uma compra das categorias de base, interpretada pelo São Paulo como patrimônio do clube, mas sim uma forma de investimento, de fato.