A federação de futebol do Chile (ANFP) concluiu o dossiê que encaminhou à Justiça para tentar reaver a vaga na Copa do Mundo do Catar. A denúncia, encaminhada à Comissão Disciplinar da Fifa, é contra o jogador Byron David Castillo Segura e a Federação Equatoriana de Futebol. A alegação é que o Equador colocou em campo um jogador que, na verdade, é colombiano.

Na quarta-feira (4), o Chile encaminhou a reclamação formal em várias páginas, que contém documentos de registro, incluindo certidões de nascimento, que mostram que o defensor Byron Castillo nasceu na Colômbia três anos antes do que foi declarado nos documentos usados ​​para identificá-lo como equatoriano.

"Existem inúmeras provas de que o jogador nasceu na Colômbia, na cidade de Tumaco, em 25 de julho de 1995, e não em 10 de novembro de 1998 na cidade equatoriana de General Villamil Playas", afirmou a ANFP em nota divulgada nesta quinta-feira (5).

Conforme as regras da Fifa, entrar em campo com um jogador inelegível pode invalidar os resultados das eliminatórias na América do Sul. Com isso, o Chile está exigindo que o Equador perca os oito jogos de qualificação em que Castillo jogou, com os adversários herdando três pontos por partida.

O Equador se classificou à Copa do Mundo do Catar com a quarta colocação nas Eliminatórias Sul-Americanas, com 26 pontos. O Chile, por sua vez, ficou com 19 pontos. Em caso de punição, o Chile se beneficiaria com essa perda de pontos dos equatorianos e poderia ficar com a vaga.