O clássico entre Cruzeiro e Atlético, disputado nessa segunda-feira (14/2) na Arena Independência e terminado em empate por 1 a 1, rendeu aos cofres da Raposa, clube mandante, o valor líquido de R$ 526.270,75. Isso representa cerca de R$ 1 milhão a menos do que rendeu o duelo entre as equipes na primeira fase do Campeonato Mineiro de 2022, disputado no Mineirão.

Naquela oportunidade, quando o mando de campo era do Galo, que venceu por 2 a 1, a agremiação levou para casa a quantia de R$ 1.591.266,66, conforme o boletim financeiro. Isso dá uma diferença exata de R$ 1.064.995,91, aproximadamente 67% de queda.

Na partida do Horto, 20.449 torcedores estiveram presentes, numa capacidade de 23 mil do estádio. Já no jogo do Gigante da Pampulha, o público foi de 53.328, num local onde se comporta 62 mil pessoas, quando todos os lugares podem ser ocupados.

O Cruzeiro poderia mandar o clássico no Mineirão, mas, por discordância das condições da administradora do estabelecimento, preferiu efetuar uma parceria com o América e jogar no Independência em 2023, onde os custos operacionais são menores.

No entanto, em jogos onde a demanda de público é maior, é evidente que atuar no Gigante é mais rentável, algo que a gestão de Ronaldo Nazário busca para o clube, que vive crise financeira, mas está se reestruturando.

O embate entre Cruzeiro e Atlético dessa segunda, no entanto, representou recorde de valor em bilheteria desde que Fenômeno assumiu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF). No empate diante do Athletic, o time conquistou R$ 383.533,80 de lucro no Horto, e na derrota para o Pouso Alegre, R$ 183.057,20.