Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, é um dos grandes futuristas do futebol. O mandatário se mostrou diversas vezes a favor de um projeto esportivo sem a interferência das autoridades, a exemplo da Superliga Europeia, planejada como uma nova liga com o domínio direto dos clubes.
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Antes do confronto com o Al-Hilal, o espanhol comemorou a invenção do novo formato do Mundial de Clubes, que conta com 32 times de todo o mundo, e celebrou também o processo de "globalização" do futebol.
- Finalmente conquistamos algo pelo qual lutamos há muito tempo. O esporte mais global do mundo é o futebol, e a tecnologia nos ajuda a celebrar essa competição linda e gratuita, permitindo que crianças de todo o mundo assistam ao Real Madrid. Para nós, é muito emocionante saber que isso vai mudar. O futebol vai mudar com a união dos grandes clubes e da tecnologia, o que tornará o futebol algo diferente para nós - afirmou.
Florentino é uma das mentes por trás do projeto da Superliga, que visa destrinchar o poder futebolístico de mandatários e entidades, e concentrá-lo nas mãos dos clubes. A competição quase se tornou realidade entre 2022 e 2023, mas ameaças fortes de federações nacionais e continentais acabaram afastando times que, inicialmente, eram parceiros do Real e do Barcelona no processo. Os monopólios televisivos também são alvo de crítica do homem forte merengue.
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- O futebol vai mudar com a união dos grandes clubes e com a tecnologia. Quero agradecer ao canal DAZN e à Fifa pela posssibilidade. Eu sou um dos que mais lutou para que isso seja realidade hoje. Vemos tudo crendo que será um sucesso, e vamos colaborar para isso - declarou Pérez.

❌ Presidente europeu discorda de mandatário do Real Madrid sobre o Mundial de Clubes
Totalmente na contramão de Florentino foi outro executivo importante do futebol europeu. Presidente do Campeonato Espanhol, Javier Tebas fez duras críticas ao Mundial de Clubes e jurou que trabalhará para colocar um ponto final na existência do torneio.
- A Fifa pode repensar o Mundial eliminando-o. Meu objetivo é garantir que não haja mais esse Mundial de Clubes. Isso está muito claro para mim. Não temos datas e nem necessidade de mais uma competição que transfira dinheiro para um setor de clubes e jogadores - afirmou Tebas, em evento que comemorava dez anos da assinatura do Decreto Real, que prevê a venda centralizada dos direitos de La Liga.