O Mundial de Clubes não é apenas uma reunião de grandes equipes e craques milionários. À beira do campo, os técnicos também chamam atenção — seja pela qualidade, seja pelos salários. A competição, que reúne 32 equipes, evidencia mais uma vez a disparidade financeira entre os clubes da Europa, Ásia e América do Sul, inclusive quando o assunto são os vencimentos dos treinadores.

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De acordo com levantamento da imprensa internacional, o argentino Diego Simeone, do Atlético de Madrid, é o técnico mais bem pago da competição, com um salário anual estimado em US$ 34 milhões (R$ 188 milhões). Em seguida aparecem Simone Inzaghi, do Al Hilal, com US$ 29 milhões (R$ 160 milhões), e Pep Guardiola, multicampeão com o Manchester City, com US$ 27 milhões (R$ 149 milhões).

💸 Técnicos mais bem pagos do Mundial de Clubes

📍 Clube👔 Técnico💰 Salário anual (US$)💵 Salário anual (R$)*
ClubeTécnicoSalário anual (US$)Salário anual (R$)
Atlético de MadridDiego SimeoneUS$ 34 miR$ 188 mi
Al HilalSimone InzaghiUS$ 29 miR$ 160 mi
Manchester CityPep GuardiolaUS$ 27 miR$ 149 mi
Paris Saint-GermainLuis EnriqueUS$ 14 miR$ 77 mi
Bayern de MuniqueVincent KompanyUS$ 10,5 miR$ 58 mi
Real MadridXabi AlonsoUS$ 9 miR$ 49 mi

🌎 Estrutura e poder econômico dos clubes

As cifras refletem a estrutura de investimento dos clubes participantes. Enquanto as equipes europeias e o Al Hilal — apoiado pelo fundo soberano da Arábia Saudita — investem pesado em seus treinadores, clubes das Américas e da África operam com folhas muito mais modestas, inclusive no comando técnico.

Com a crescente globalização do futebol, é cada vez mais comum ver treinadores altamente qualificados atuando fora do eixo Europa-América do Sul, mas ainda assim o desequilíbrio financeiro é nítido.

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Guardiola coloca as mãos na cabeça durante derrota do Manchester City para o Crystal Palace
Guardiola comanda o Manchester City no Mundial de Clubes (Foto: Glyn Kirk/AFP)