O duelo entre Botafogo e PSG, nesta quinta-feira, no Mundial de Clubes, não acontece apenas dentro de campo. Fora dele, os clubes também são representados por dois nomes que simbolizam caminhos diferentes no futebol moderno: John Textor, dono da SAF alvinegra, e Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG e figura central do investimento do Catar no esporte global. Mas afinal, quem é mais rico?

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💼 Quem é John Textor?

O norte-americano John Textor fez fortuna como empreendedor nas áreas de tecnologia e entretenimento. Ex-executivo da Facebank e com passagens por empresas de efeitos visuais e tecnologia de imagem, Textor direcionou seus investimentos para o futebol a partir de 2021. Hoje, lidera o Eagle Football Holdings, grupo que controla o Botafogo, o Lyon (França), o RWD Molenbeek (Bélgica) e tem participação no Crystal Palace (Inglaterra).

Estima-se que sua fortuna pessoal esteja entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão, embora ele não figure na lista oficial de bilionários da Forbes. Isso gera dúvidas sobre o real valor de seus ativos, que incluem, além dos clubes, negócios anteriores na indústria do cinema digital.

🏦 E quem é Nasser Al-Khelaifi?

Nasser Al-Khelaifi foi tenista profissional antes de se tornar uma das figuras mais influentes do esporte mundial. Ele é presidente da Qatar Sports Investments (QSI), fundo soberano do Catar que comprou o PSG em 2011, além de comandar o grupo de mídia beIN Media Group, que tem ampla atuação global.

Embora sua fortuna pessoal não seja transparente — e estimativas variem entre US$ 70 milhões e até US$ 8 bilhões — Al-Khelaifi é visto como um representante direto do governo do Catar no futebol. Sua ligação com a família real do país, especialmente com o emir Tamim bin Hamad Al Thani, o coloca como uma das figuras mais poderosas dos bastidores da bola, atuando inclusive na UEFA e na ECA (Associação de Clubes Europeus).

💰 Quem é mais rico?

A comparação direta entre Textor e Al-Khelaifi é praticamente impossível, já que a fortuna do presidente do PSG se mistura com os ativos do próprio governo do Catar. Mas é seguro afirmar que, enquanto Textor é milionário, Al-Khelaifi representa um país bilionário. O PSG é sustentado por uma máquina de investimentos estatais, o que dá ao clube um poder de fogo muito acima de qualquer rival fora da Europa — incluindo o Botafogo.

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Nasser Al-Khelaifi comemora título do PSG na Champions League (Foto: Franck Fife/AFP)