A Olimpíada de Paris será disputada entre 26 de julho e 11 de agosto.  Com 276 atletas classificados, o Brasil é favorito ao pódio, em pelo menos, nove modalidades.

De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), os valores das premiações para os atletas verde-amarelo que se destacarem na competição, em relação aos Jogos de Tóquio 2020, tiveram um aumento de 40% . As recompensas foram estipuladas da seguinte forma:

  •  R$350 mil para os medalhistas de ouro,
  •  R$210 mil para os de prata 
  •  R$140 mil para os de bronze. 

Para as modalidades em grupo, com dois a seis atletas, a premiação pode alcançar R$700 mil. Já para os esportes coletivos, com sete ou mais integrantes, o valor pode chegar a R$1,05 milhão.

Esses valores estão alinhados com a Lei Geral do Esporte, que garante igualdade nas bonificações para homens e mulheres em eventos financiados com recursos públicos. 

Em Jogos Olímpicos, o Comitê Olímpico Internacional (COI), e mantém a tradição de não oferecer premiações monetárias — uma prática estabelecida há 128 anos. Além disso, a entidade não participa diretamente do processo de bonificação. Entretanto, para os campeões olímpicos de atletismo, a World Athletics anunciou pela primeira vez um prêmio de US$ 50 mil (cerca de R$ 273,3 mil).

Embora o COI não preveja prêmios em dinheiro, é comum que patrocinadores e comitês nacionais recompensem seus atletas com bônus adicionais, como viagens, automóveis e imóveis. Na Polônia, por exemplo, campeões olímpicos são frequentemente premiados com bens tangíveis além da medalha.

Essas premiações também se aplicarão aos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina 2026, prometendo um incentivo significativo para os atletas brasileiros, que buscam destaque em Paris.

Embora não haja premiação oficial dos Jogos além das medalhas, não é raro patrocinadores e comitês olímpicos nacionais recompensarem os medalhistas com bônus como viagens de férias, carros e até apartamentos, caso dos poloneses campeões em Paris. O prêmio em dinheiro é o incentivo mais comum.

No cenário global, o Brasil figura na 15ª posição do ranking de premiações por medalha de ouro, oferecendo US$ 62.662 (R$ 350 mil), superando os Estados Unidos, que premia com US$ 37.500 (cerca de R$ 204.990). A Sérvia lidera o ranking com uma recompensa de US$ 214.900 (cerca de R$ 1,175 milhão). A pesquisa foi conduzida pelo portal "USA Today".

Veja o ranking de premiações por medalha de ouro em Paris

  1. Sérvia - US$ 214.900 (cerca de R$ 1.175.00)
  2. Malásia - US$ 212.180 (cerca de R$ 1.160.00)
  3. Marrocos - US$ 200.525 (cerca de R$ 1.096.150)
  4. Itália - US$ 193.410 (cerca de R$ 1.057.256)
  5. Lituânia - US$ 180.188 (cerca de R$ 984.980)
  6. Hungria - US$ 155.000 (cerca de R$ 847.290)
  7. Ucrânia - US$ 125.000 (cerca de R$ 683.300)
  8. Kosovo - US$ 107.450 (cerca de R$ 587.365)
  9. Espanha - US$ 101.003 (cerca de R$ 552.123)
  10. Grécia - US$ 96.705 (cerca de R$ 528.628)
  11. França - US$ 85.960 (cerca de R$ 469.892)
  12. Eslovênia - US$ 75.215 (cerca de R$ 411.155)
  13. Polônia - US$ 64.958 (cerca de R$ 355.086)
  14. Eslováquia - US$ 64.470 (cerca de R$ 352.419)
  15. Brasil - US$ 62.662 (R$ 350.000)
  16. Suíça - US$ 55.449 (cerca de R$ 303.106)
  17. Finlândia - US$ 53.725 (cerca de R$ 293.682)
  18. Estados Unidos - US$ 37.500 (cerca de R$ 204.990)
  19. Liechtenstein - US$ 27.725 (cerca de R$ 151.556)
  20. Alemanha - US$ 21.490 (cerca de R$ 117.473)
  21. Canadá - US$ 14.608 (cerca de R$ 79.853)
  22. Dinamarca - US$ 14.406 (cerca de R$ 78.749)
  23. Austrália - US$ 13.340 (cerca de R$ 72.922)