A seleção brasileira feminina de vôlei desembarcou em Paris, na França, nesta sexta-feira (19/7) para os Jogos Olímpicos 2024. Após a chegada, a delegação verde-amarela seguiu para a Vila Olímpica e, em seguida, participou da Cerimônia de Boas Vindas em Serre Wangari, uma das instalações da Base do Time Brasil em St. Ouen. O Brasil estreia no vôlei feminino diante do Quênia, no dia 29 de julho (segunda-feira), às 8h (de Brasília).
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Na preparação olímpica, a equipe comandada por Zé Roberto Guimarães encerrou sua participação na Liga das Nações 2024, na quarta colocação. No torneio, a seleção fez uma histórica campanha invicta na primeira fase, e nas quartas de final. No entanto, foi superada pelo Japão na semifinal da competição.
"Foi uma lição muito grande para nós. Depois de uma invencibilidade incrível, acabamos perdendo para o Japão na semifinal e também a disputa do bronze. O time chega com uma raiva, uma motivação muito grande de fazer diferente. Estamos estudando bastante o que fizemos de errado para fazer diferente. Nosso objetivo sempre foi os Jogos Olímpicos. Estamos muito motivadas, vai ser até nítido o tanto que queremos jogar, estar aqui e buscar esse ouro. Cada jogo será uma final. A torcida vai sentir isso", declarou a capitã Gabriela Guimarães.
FOME DE PÓDIO
Em Paris-2024, a seleção brasileira de vôlei feminino quer virar a página após o resultado amargo da VNL, com sede de vitórias, somente o tricampeonato olímpico importa para a ponteira brasileira.
“Não viemos aos Jogos Olímpicos apenas para participar. Nosso objetivo é conquistar a medalha de ouro. Cinco ou seis equipes estão nesta briga direta, mas o time cresceu muito nos últimos meses. Entendemos que precisávamos evoluir e crescemos nos quatro pilares: mental, físico, tático e técnico. Tenho certeza que faremos uma Olimpíada muito boa”, destaca a ponteira brasileira.
No Grupo B dos Jogos Olímpicos, as comandadas do técnico José Roberto irão reencontrar Polônia e Japão, adversários responsáveis pelas derrotas no torneio mundial. Além da seleção do Quênia.
Segundo o técnico Zé Roberto, para conquistar o pódio o Brasil vai precisar seguir focado e comprometido para garantir bons resultados.
"O mais importante é focar, dar as prioridades e o comprometimento com o que treinamos. Chegou a hora. As próximas duas semanas vão ser os dias mais importantes do nosso quadriênio e da vida", afirma Zé Roberto.
Por fim, o treinador da seleção brasileira destaca o favoritismo do Brasil.
"No feminino sete ou oito equipes que podem lutar por uma medalha. Existe um equilíbrio muito grande nas forças do mundo. O importante é que o Brasil é uma delas. Vimos recentemente a participação na Liga das Nações. Tivemos três vitórias seguidas, depois duas derrotas, inclusive na disputa de terceiro e quarto. Mas hoje o Brasil é o segundo do ranking. Está parelho. Temos noção de onde estamos", analisou Zé Roberto.