A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris é amanhã. Mas nesta quinta-feira, 25 de julho, Lim Sihyeon, da Coreia do Sul, estabeleceu um novo recorde mundial na prova do tiro com arco. Na fase classificatória, a atleta garantiu a marca de 694 pontos. A brasileira Ana Luiza Caetano também esteve presente na disputa, fez 660 pontos, e estabeleceu um novo recorde pessoal.
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A rodada classificatória do tiro com arco serve para definir os confrontos do mata-mata da modalidade. No feminino, os atletas somam pontos para a classificação das duplas mistas. Lim Sihyeon, da Coreia do Sul, ficou na primeira colocação desde o início da competição. Dos 720 pontos possíveis, a atleta de 21 anos somou 694 - acertando o centro do alvo 48 vezes.
Brasileiros estreiam no tiro com arco
Primeira brasileira a participar de uma disputa nos Jogos Olímpicos de Paris, Ana Luiza Caetano lançou 72 flechas, a jovem atingiu a pontuação de 660 e terminou a disputa em 19° lugar. Ao todo, 64 atletas participaram da etapa. Como primeiro desafio do individual feminino, a arqueira enfrenta Zana Pintaric, da Eslovênia. A disputa está marcada para a próxima terça-feira (30) às 07h30 (de Brasília).
“Foi uma prova muito intensa e puxada mentalmente. É a parte mais longa do tiro com arco, não é a minha prova preferida, eu gosto mais dos combates. Eu estava ali tentando trazer um pouco dessa energia e desta dinâmica dos combates ao atirar três flechas, depois mais três para estabelecer um ritmo. Deu certo, foi bom. Consegui aproveitar e ser feliz”, pontuou.
Marcus D'Almeida inicia sua trajetória nos Jogos Olímpicos de Paris, e pode definir a vaga do Brasil na disputa de duplas. Dependendo do desempenho do brasileiro, a dupla verde-amarela podementrar na disputa de duplas mistas caso o somatório de ambos os coloquem entre os 16 melhores da competição.
“Fico aguardando agora o Marcus e tenho certeza de que ele vai fazer o melhor possível. Provavelmente vamos conseguir uma boa classificação. Isso ajuda um pouco, mas não é tudo, pois agora é uma parte completamente diferente. Um atleta bom na classificatória não necessariamente é bom no combate. É confiar e continuar fazendo o melhor”, finalizou.